terça-feira, 30 de setembro de 2014

As 5 maiores sequências sem sofrer gols na história do Campeonato Brasileiro

Marcelo Grohe parece estar vivendo a melhor fase da sua carreira. Após mais uma rodada sem sofrer gols pelo Campeonato Brasileiro, o goleiro tricolor chegou à incrível marca de 815 minutos sem ser vazado.

Com isso, Grohe entrou no "Top Five" dos goleiros que mais se mantiveram invencíveis sob a baliza em Campeonatos Brasileiros. As próximas partidas do Grêmio, contra São Paulo, Sport, Palmeiras e Goiás, podem levá-lo ao topo da lista.

Confira quem são os 5 recordistas e o quanto Grohe terá que se manter firme para ser o número 1.
 

5. Marcelo Grohe (Grêmio)


Após mais uma partida sem tomar gols na última rodada do Campeonato Brasileiro, Marcelo Grohe atingiu 815 minutos de invencibilidade e superou grandes marcas de goleiros como João Leite (Atlético-MG - 773 minutos), Neneca (Guarani - 778 minutos) e Renan (Internacional - 795 minutos).

O goleiro do Grêmio poderá subir ainda mais nesse ranking nas próximas rodadas.

4. Acácio (Vasco)

Goleiro do Vasco entre 1982 e 1991, Acácio estabeleceu a marca de 915 minutos sem sofrer gols no Campeonato Brasileiro de 1988.

Atualmente comentarista de uma rádio no Rio de Janeiro, Acácio poderá perder a quarta posição em breve nesse ranking. Porém, Marcelo Grohe precisará de mais de uma partida para superá-lo.
 

3. Rogério Ceni (São Paulo)

O ídolo tricolor ocupa a terceira colocação graças à incrível sequência de 988 minutos sem sofrer gols no Campeonato Brasileiro de 2007.

Contando com zagueiros como Alex Silva, Miranda, Edcarlos, Breno e André Dias no elenco, a defesa fez muito bem o seu papel e contribuiu para o pentacampeonato do tricolor paulista. 
 

2. Emerson Leão (Palmeiras)

Atualmente afastado do futebol, Emerson Leão foi um grande goleiro com passagens por Grêmio, Corinthians e Vasco da Gama. Porém, foi com a camisa do Palmeiras, clube que teve maior identificação, que Leão estabeleceu a marca de 1057 minutos sem sofrer gols.

Para superá-lo, Grohe precisará de, no mínimo, mais duas partidas e meia. Será que dá?

1. Jairo (Corinthians)

O detentor da maior sequência de minutos sem sofrer gols em Campeonatos Brasileiros é Jairo, ex-goleiro de Fluminense, Coritiba e Corinthians, que em 1977 conseguiu a incrível marca de 1132 minutos de invencibilidade pelo clube paulista.

Marca bastante difícil de ser alcançada, tanto que já se arrasta por 37 anos!

domingo, 21 de setembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O excelente comentário sobre o aracnídeo preconceituoso

MANDA ME PRENDER, ARANHA

O goleiro do Santos perdeu mais uma bela chance de ficar calado. É a vítima que não está preocupada em resolver a situação: prefere ver o circo pegar fogo. Transforma uma onda em um tsunami e, na ânsia pelo holofote, maximiza cada vez mais seu papel de vítima.

Aranha estava completamente certo quando chamou a atenção da arbitragem naquele fatídico jogo na Arena do Grêmio. Creio que estava coberto de razão até mesmo quando buscou seus direitos na justiça. Não o condeno por nada. Meia dúzia de torcedores errou - e errou feio - naquela partida. Ele fez o que tinha que ser feito, tanto no jogo quanto fora das 4 linhas.

Mas foi além. Se jogou aos microfones. Vomitou preconceitos e baboseiras em suas mega-aparições midiáticas. Chegou a dizer, enquanto falava dos gaúchos, que "precisava ser melhor que aquele povo". Pelo ato infeliz de quatro ou cinco pessoas, o goleiro santista generalizou e classificou um Estado inteiro como racista. Não podia julgar nem a Patrícia, pois essa competência é da justiça brasileira. Mas aplicou seu julgamento ao Rio Grande do Sul inteiro.

Quem é o Aranha para falar de um povo que lutou para defender as fronteiras do Brasil e só faz parte desse país porque quis? Quem é o Aranha pra falar desse ou de qualquer outro povo? Professor de história? Diretor da ONU? Quem és tu, Aranha? Te enxerga. Sofrer injúria é lamentável. Mas não te dá alvará pra sair papagaiando qualquer baboseira para o Brasil inteiro. Estás sendo tão ou mais irresponsável que a menina que te desrespeitou.

E aí, obviamente, a gauchada implicou de vez com o goleiro. Sobretudo os gremistas. No jogo de ontem a vaia comeu solta. Além da birra inevitável, era uma forma de desestabilizá-lo e, quem sabe, tirar vantagem futebolística disso. O fato é que ele encostava na bola e a Arena rugia em vaias. Apenas vaias. Nada de macaquices e afins.

Fim de jogo. E lá foi a Aranha venenosa rumo aos aos microfones de novo. Reclamou das vaias. Um repórter, quase incrédulo, o questiona: "que tipo de recepção esperava encontrar aqui?" Só faltou perguntar se esperava homenagens e festa com show pirotécnico. Respondeu que esperava outra coisa. "Achei que o ato da menina tinha sido isolado e a maioria da torcida gremista discordava, mas pelo visto concordam".

Opa, generalizou de novo. Interpretou errado ou se fez de bobo pra polemizar mais? A vaia rolou porque tu és um boçal. Rolou pelas palavras preconceituosas que proferiste na tentativa de combater o preconceito. E, é claro, porque defendia outro time na Arena DO GRÊMIO. Faz parte do futebol. Ninguém vaiou porque concordava com a Patrícia Moreira ou com a Dilma ou com o Obama.

Ele condena a fogueira criada pela menina, mas não traz o extintor de incêndio. Quando chamado, traz lenha. Se faz de vítima e joga querosene nessa fogueira. Pra depois dizer: "olha só como esse fogo tá alto! Mimimi".

Se jogou pateticamente no chão duas vezes durante o jogo, simulando "colisões fortes" dos adversários gremistas. Árbitro podia ter aplicado amarelo nos dois lances, mas é fraquinho e se omitiu. Essa atitude não me pareceu catimba típica de um jogo normal. Foi pra irritar. Irritar sobretudo o torcedor. Provocar. Mostrar que é malandro. Talvez instigar novos xingamentos. Talvez ganhar mais alguns minutos no Fantástico.

Tua conduta é deplorável, Aranha. Tu, de fato, era a vítima da história. E cá estou, criticando a vítima. Perdeste a razão numa curva qualquer. Começou bem: dono da situação e da razão. Quis ir além. Concluir, julgar, CAUSAR. Lamentável. Com isso tu não ajuda em nada a importante causa dos negros no país. Não ajuda a combater preconceito com ódio, veneno e provocação. A oportunidade era boa, mas fica difícil simpatizar com um boçal.

Futebol é uma "terra de ninguém" onde muitos absurdos e injustiças acontecem, concordo. Mas às vezes também há um pouco de bom senso. E, entre eles, via de regra personalidades boçais são vaiadas nos estádios do mundo inteiro. Democraticamente vaiadas, sejam negras, brancas, orientais ou o que forem. Ninguém vaiou tua cor. Muitos negros ao meu lado, inclusive, te vaiaram. Vaiaram tua pessoa. Tua conduta.

Aliás, eu te vaiei. Quero que tu prove que o fiz porque concordo com a Patrícia. Prova e manda me prender. Estou aqui, com foto e nome, admitindo que te vaiei. Ou tu prova, ou o injuriador da vez é tu.

@lucasvon.
 
 

Não tem grandeza nem humildade e quer ser recebido com aplausos?


Jurídico do Grêmio defende a torcida: "Não podemos criminalizar a vaia"

As vaias proferidas a Aranha na noite desta quinta-feira não preocupam o departamento jurídico do Grêmio. Ainda que esteja sob alerta para o segundo julgamento, que ocorrerá no Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJD), o clube defende a postura adotada pela torcida. Durante toda a partida, que terminou empatada em 0 a 0, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, os tricolores hostilizaram o santista.

O advogado Thiago Brunetto sustenta que as palavras dirigidas ao goleiro são legítimas, uma vez que nenhuma frase teve cunho racial. E acredita que a situação da equipe não será agravada pelo episódio.
- O que vimos foram coisas habituais do futebol. O time e a torcida foram ao campo para vencer, apoiar. Nunca vi vaia ser citada em um julgamento. Vaia todos os times sofrem. Não podemos criminalizar a vaia. Não houve nada que escapasse da normalidade, diferente do que ocorreu no primeiro jogo, quando quatro, cinco pessoas tresloucadas cometeram injúrias. Não concordamos com aquilo - apontou ao GloboEsporte.com.
gremio x santos torcida arena gremio (Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com) 


















Depois da partida pela Copa do Brasil, que ocorreu em 28 de agosto, o Grêmio acabou excluído da competição por conta das injúrias raciais ditas ao arqueiro. O clube tenta reverter a situação.
- O primeiro julgamento do STJD abriu um precedente muito perigoso. Todas as partidas estão sob suspeitas permanentes. A gravidade da condenação dá poderes a uma minoria intolerante. O que houve ontem não foi de uma minoria intolerante. Foi ação coletiva,  apoiando o seu time, e não podemos criminalizar isso.
Após o reencontro, Aranha criticou o comportamento dos tricolores e relatou que "esperava ser recebido de maneira diferente". O segundo julgamento ainda não tem data marcada.
Coletiva aranha santos (Foto: Marcos Ribolli) 

















quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Partido da Zueira - Futebol

Ronaldinho Gaúcho perde pênalti e Queretáro é derrotado em sua estreia no México. Ótimo investimento.

Em confronto contra o Tigres, válido pela Copa do México, Ronaldinho jogou os 90 minutos de sua primeira partida com a camisa do Queretáro

Ronaldinho Gaúcho perde pênalti e Queretáro é derrotado em sua estreia no México Youtube/Reprodução

Ronaldinho Gaúcho estreou na noite desta quarta-feira pelo Queretáro em partida da Copa do México, contra o Tigres. No Estádio La Corregidora, o meia procurou o jogo e até arriscou alguns lances de efeito, mas teve sua estreia frustada pela derrota e principalmente pelo pênalti perdido na segunda etapa.

Ronaldinho, que deu o pontapé inicial da partida, procurou durante o jogo se comunicar com os companheiros mas a falta de entrosamento era visível. Apesar disso, R10 levantou a torcida com pedaladas e outros dribles no primeiro tempo. Quando ia bater os escanteios, o brasileiro, que veste a camisa 49, aproveitava para pedir os gritos das arquibancadas.



Porém, do outro lado havia uma adversário com vontade de estragar a festa. E logo aos dez minutos, o visitante Tigres abriu o placar. Hérculez Goméz recebeu passe e finalizou na saída do goleiro, fazendo 1 a 0. Na segunda etapa, Ronaldinho teve menor participação no jogo, mas teve sua melhor chance de estrear bem.

Aos 15 minutos, os "Gallos Blancos" tiveram um pênalti marcado ao seu favor em falta sobre Danilinho, também ex-jogador do Atlético-MG. O dono da noite foi para cobrança mas bateu mal, e a bola foi muito por cima do gol do Tigres.

No final do jogo, Ronaldinho ainda criou outra chance de gol. Aos 38, o meia finalizou de fora da área e levou perigo ao gol adversário mas deixou o campo derrotado.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Torcedor que discutiu com Paulão registra ocorrência na polícia por injúria.

Discussão ocorreu depois da derrota do Inter para o Vitória na última quarta-feira.
O torcedor que discutiu com Paulão em uma rede social não pretende encerrar o caso com a explicação do jogador, que concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira para comentar a situação . Um adolescente de 17 anos, não identificado pela reportagem por ser menor de idade, foi até a 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre e registrou boletim de ocorrência por injúria contra o atleta do Inter. Segundo ele, Paulão o ofendeu e o ameaçou durante a discussão na internet.

O jovem, que mora em Gravataí, foi até a delegacia acompanhado da sua mãe para prestar a queixa contra o jogador. Colorado, ele cobrou o zagueiro depois da derrota de 2 a 0 para o Vitória, na última quarta-feira, em Salvador.
- Eu me senti ofendido, acuado e ameaçado. Ele é rico, tem poder, nunca sabemos o que pode fazer. Quando ele foi chamado de macaco na Arena, ele não gostou. Então ele não pode ofender as outras pessoas assim. Não vou deixar passar - disse.
Paulão se envolveu em una discussão no Instagram com torcedor 
 
O caso citado por ele ocorreu no primeiro Gre-Nal da final do Gauchão, no dia 30 de março. Na ocasião, Paulão acusou um torcedor gremista de ter cometido injúrias raciais contra ele . O Grêmio foi punido nesta quinta-feira pelo STJD e condenado a pagar R$ 30 mil por causa das ofensas ao zagueiro colorado.
O torcedor fez críticas ao time e cobrou mais empenho dos atletas:
- E agora, Paulão? Qual a desculpa? Vocês não merecem vestir a camisa do Inter! Não jogam com garra, não tem amor à camisa... Se tu tem vergonha na cara, pede pra sair! - escreveu para Paulão, que não gostou e rebateu.
- Eu não sou da sua laia, muito menos vivo dando ousadia a você para vir aqui e falar alguma coisa. Se você tem alguma e se falar mais alguma coisa aqui, eu vou até você para você me falar pessoalmente o que você tem contra mim ou contra meu trabalho, porque se você tem alguma coisa para me falar eu te acho e você me fala. Seu filho da p..., idiota, com essa sua cara de imbecil, não devo nada a você, muito menos satisfação a sua pessoa medíocre.
O estudante, que faz ensino médio pela manhã e curso pré-vestibular à tarde, garante que levará o caso à Justiça:
- Além de fazer o boletim de ocorrência, eu pretendo entrar com um processo contra ele.
A versão de Paulão
Na tarde desta sexta-feira, Paulão convocou uma entrevista coletiva justamente para esclarecer a discussão que teve na rede social. Segundo ele, estava de "cabeça quente" no momento em que mandou as mensagens.
-  Não sou de me envolver em polêmicas e queria esclarecer o que ocorreu na minha rede social. Respondi, foi um momento no qual estava de cabeça quente depois do jogo. Mas como ser humano, há momentos em que você enche o saco. Eu tento responder quem chega tanto para apoiar quanto cobrar. Crítica eu sei assimilar. O torcedor tem o direito de cobrar, mas não aceito que falem da minha família, do que compro ou não compro. Ele falou do meu salário. Eu vim (para o Inter) para trabalhar. Estou aqui para ser cobrado pelo meu trabalho, não por quanto recebo. Não discuto sobre isso. Foi algo que não gostei. Nunca me vendi por salário

Hamburgueria - Falta pouco!


"Time de pipoqueiros"




 Inter dribla torcida, mas ouve protesto no aeroporto: "Time de pipoqueiros" Delegação chega por volta das 14h desta quinta e ouve até ameaças por parte dos torcedores: "Se não ganhar, o pau vai cantar", gritam.
Após os protestos no último domingo pela derrota de virada em casa para o Figueirense (3 a 2), os colorados voltaram a mostrar sua irritação contra o time de Abel Braga em função de mais um resultado negativo. A derrota por 2 a 0 para o Vitória na noite da última quarta-feira foi o estopim para novas reclamações. O desembarque do clube no Salgado Filho teve momentos de tensão. Cerca de 30 torcedores estiveram no local para criticar a equipe (assista ao vídeo dos protestos)
O Inter chegou por volta das 14h desta quinta. Porém, o grito dos torcedores era tão forte que motivou o grupo de jogadores a entrarem em veículos da Infraero e se deslocarem até o terminal antigo do aeroporto para evitar o contato com as manifestações. No entanto, eles puderam ouvir as frases entoadas pelo grupo. A torcida ainda correu até o local por onde o Inter passou e gritou ao lado do ônibus que levou os jogadores.
Os principais coros foram dirigidos ao presidente Giovanni Luigi, ao vice de futebol Marcelo Medeiros, ao técnico Abel Braga e a jogadores como Fabrício e Paulão. Entre os gritos, algumas frases se destacaram:

- Vergonha, time sem-vergonha - bradavam, antes de emendar.

- Eiro, eiro, eiro, time de pipoqueiro - gritavam.


 



Os torcedores também ameaçaram o time em caso de nova derrota no domingo, contra o Botafogo, no Beira-Rio.



- Olê, olê, olá, se domingo não ganhar, o pau vai cantar - diziam.
Os titulares que participaram da derrota terão a tarde de repouso. Apenas quem esteve em campo por alguns minutos, ficou como alternativa ou não foi relacionado participará da atividade, prevista para ocorrer às 15h30 no Centro de Treinamentos do Parque Gigante.
A reapresentação dos 11 iniciais está marcada para a manhã desta sexta. No domingo, às 16h, o time recebe o Botafogo no Beira-Rio. Com mais uma derrota, o Inter segue na terceira posição, com 34 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Corinthians, que está em quinto, com 33, caso supere o Atlético-MG na noite desta quinta na Arena Corinthians.


D'ale comemora: "Nada como ter um patrão rico"




A revista Forbes publicou nesta semana o ranking dos 15 maiores salários do futebol na América - e o que se vê é uma goleada dos times norte-americanos. Há quatro brasileiros na lista: Kaká, Alexandre Pato, Fred e Robinho. O presidente do Querétaro, Olegario Vazquez, afirmou a meios mexicanos que vai pagar US$ 2 milhões (R$ 4,6 milhões) por ano a Ronaldinho, que assinou por duas temporadas com o clube. A cifra está longe de fazer do craque um dos mais bem pagos do futebol no continente.

O ranking:

01 Frank Lampard - New York City - US$ 7,8 milhões


02 Kaká - Orlando City - US$ 6,7 mi milhões

03 David Villa - New York City - US$ 6,7 milhões
 
04 Clint Dempsey - Seattle Sounders US$ 6,69 milhões
05 Michael Bradley - Toronto FC - US$ 6,5 milhões
06 Jermain Defoe - Toronto FC - US$ 6,18 milhões
07 Alexander Pato - São Paulo - US$ 4,6 milhões
08 Thierry Henry - NY Red Bull - US$ 4,5 milhões
09 Robbie Keane - LA Galaxy US$ 4,5 milhões
10 Landon Donovan - LA Galaxy US$ 4,35 milhões
11 Fred - Fluminense - US$ 4 milhões
12 Tim Cahill - NY Red Bull - US$ 3,63 milhões
13 Andrés d'Alessandro - Inter - US$ 3,2 milhões 
14 Robinho - Santos - US$ 3,1 milhões
15 Oribe Peralta - América - US$ 2,7 milhões

Recolhe as caixas de som!


A negociação entre Internacional e Nilmar parece estar longe de um final feliz. A primeira proposta salarial e tempo de contrato que o clube fez não agradaram o atacante. Além dos valores oferecidos pelo clube estarem distantes o tempo de contrato oferecido também não agradou Nilmar.
O Inter ofereceu um contrato de dois anos, e o jogador deseja um contrato de quatro temporadas. Desde terça-feira à noite o presidente colorado Giovanni Luigi vem conversando com o empresário Orlando da Hora, agente do jogador, e com o próprio Nilmar. Luigi não esteve com a delegação do Inter que jogou em Salvador, na última quarta-feira, justamente para tentar fechar a contratação do atleta.
Além do tempo de contrato e salários, o Inter agora tem a concorrência do futebol da Índia, que fez uma oferta para contar com o jogador nas próximas temporadas. Um empresário, representando a Indian Super League (ISL), liga que organiza o futebol indiano, conversou com Nilmar para saber do interesse do atacante em atuar no futebol da Índia. A liga indiana já conta com Trezeguet, que vai atuar no Pune City, e com Zico, que vai treinar o FC Goa.

Essa não precisou nem bicicleta


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

MP investiga gastos com estruturas temporárias do Beira-Rio

Promotoria espera o esclarecimento de R$ 5 milhões dos R$ 24 milhões gastos no projeto

Ministério Público investiga gastos com estruturas temporárias do Beira-Rio Omar Freitas/Agencia RBS

O consórcio formado por três empresas, responsável pela instalação das estruturas temporárias no Beira-Rio para a Copa do Mundo, ainda não conseguiu justificar ao Ministério Público o gasto de R$ 5 milhões dos R$ 24 milhões apresentados como custo total na execução do serviço.

O responsável por levantar a verba para pagar o consórcio é o Inter, que tem até o final de outubro para captar os R$ 24 milhões junto a empresas parceiras. Estas, por sua vez, serão reembolsadas por meio de isensões em impostos estaduais. O clube diz já ter arrecadado R$ 20,5 milhões para quitar a dívida. Destes, R$ 9,5 milhões já foram repassados ao consórcio.

Nesta terça-feira, o Ministério Público autorizou o repasse de mais R$ 4 milhões pelo Inter ao consórcio, os quais são transferidos por meio de uma conta bancária criada pelo clube para o projeto das estruturas temporárias.

Conforme o promotor do Patrimônio Público, Nilson Rodrigues Filho, em entrevista à Rádio Gaúcha, o consórcio, formado pelas empresas Fast Engenharia e Montagens S.A., Rohr S.A. Estruturas tubulares e Pazini Som, Luz e Festas LTDA, só poderá receber o restante da verba caso esclareça todos seus gastos.

— Os próximos pagamentos dependem de uma análise das pendências que já foram apuradas. Hoje são cerca de R$ 5 milhões ainda não bem esclarecidos — diz o promotor.

Inter = Dólar

Não tem mais graça.


"Aranha se precipitou um pouco em querer brigar", diz Pelé

Ex-jogador fez ressalvas em relação a exclusão do Grêmio na Copa do Brasil
 Para Rei do futebol, embate com a torcida e pedir para parar o jogo não resolve<br /><b>Crédito: </b> Vanderlei Almeida / AFP / CP
O ex-jogador Pelé afirmou nesta quarta que não agiria como o goleiro Aranha, do Santos, que, ao ser alvo de injúrias raciais por parte da torcida do Grêmio, revidou com ofensas e queria interromper a partida pela Copa do Brasil. 

"O Aranha se precipitou um pouco em querer brigar com a torcida. Se eu fosse parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todo jogo teria que parar. O torcedor, dentro de sua animosidade, ele grita. Acho que temos que coibir o racismo, mas não é em um lugar público que vai coibir. O Santos tinha Doval, Mengálvio, Pelé... Só o Pepe era branco. Iríamos jogar na Bahia, no interior, e nos xingavam de tudo quanto é nome. Quanto mais atenção der para isso, mais vai aguçar. Tem que coibir o racismo. Com pobre, há discriminação também", disse Pelé, que participou de um evento no Rio de Janeiro.

O Rei do futebol ainda fez ressalvas sobre a forma de punição aos clubes pelos casos de injúrias raciais e ofensas vindas das arquibancadas. O Grêmio, por exemplo, foi excluído da Copa do Brasil em uma decisão, que cabe recurso, do STJD.

"Acho que o futebol tem que tomar cuidado em respeito a essas ações. Imagina eu, sendo Santos, meter a camisa do Corinthians e gritar um monte de coisa, racismo, para prejudicar o Corinthians",  completou Pelé.

Kiko e o campeonato brasileiro


terça-feira, 9 de setembro de 2014

domingo, 7 de setembro de 2014

Piririm Piririm Pirirm ...


Celso voltará


Melhores momentos da Tomada do Maraca

Eu acredito V


Eu acredito IV


Eu acredito III


Eu acredito II


Eu acredito I


Chora elefante


O STJD e a CBF vão combater o racismo no futebol?

Os jogadores do Grêmio antes da partida contra o Santos em que Aranha foi insultado (Foto: Lucas Uebel / Grêmio)
Os jogadores do Grêmio antes da partida contra o Santos em que Aranha foi insultado

Ricardo Graiche, um dos auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que condenou o Grêmio pelas injúrias racistas de sua torcida, compartilhou conteúdo preconceituoso no Facebook. A situação surreal, revelada pela Rádio Gaúcha, é só a pá de cal em mais uma decisão ilegítima do STJD, disfarçada de combate ao racismo no futebol. Cada vez mais, o tribunal tem ganhado protagonismo e imposto uma ordem seletiva e arbitrária capaz de piorar a já lamentável situação do futebol brasileiro.
Muita gente boa aprovou a decisão do STJD, como o colega Luiz Augusto Lima. Não faltam argumentos para tanto, uma vez que o Grêmio merecia ser punido e a pena coletiva, ao clube como um todo, é pedagógica. Em Porto Alegre, o goleiro do Santos, Aranha, foi submetido a alguns dos mais clamorosos insultos racistas na história recente do futebol. O clube gaúcho se mobilizou para buscar punições individuais, o que é obviamente necessário, mas alguns de seus dirigentes contemporizaram o espírito racista das injúrias, como contou o colega Bruno Winckler.
Ainda assim, é difícil defender a punição. Não só porque um dos auditores do STJD acha engraçado comparar a cor da pele de um bebê negro com refrigerante de cola, mas porque o tribunal como um todo é ilegítimo. Apesar do nome e do tratamento que recebe de parte da imprensa, o STJD não não passa de um tribunal de exceção. O STJD não está ligado ao Judiciário, mas é parte do complexo da CBF-Globo, o gerador primário de problemas no futebol brasileiro. O STJD, assim, age como advogado da confederação, protegendo e perseguindo determinados clubes conforme a possibilidade e o peso da cobertura da imprensa.
Em 2012, o Atlético-MG foi enquadrado pelo STJD após reclamar da arbitragem. No mesmo ano, diante de um clamor moralista e burro por conta de um gol de mão, o tribunal mudou a regra do futebol e prejudicou o Palmeiras. No ano passado, em defesa do Fluminense, o STJD rebaixou a Portuguesa. Agora, o tribunal volta a agir de forma seletiva. Como mostrou reportagem da Folha de S.Paulo, o caso envolvendo Aranha foi o 12º de racismo no futebol brasileiro em 2014. Nos outros, os culpados não apenas receberam penas mais leves que a do Grêmio como obtiveram um alívio delas ao recorrer ao STJD.
A punição ao Grêmio foi, também, duplamente conveniente para o complexo da CBF. Por um lado, o tribunal mostrou “força”, e fez isso em cima de um time virtualmente eliminado da competição de que foi excluído. Fez, também, em cima de determinados torcedores, claramente culpados, é verdade, mas sem direito à defesa, o que é grotesco, e cuja punição não será fiscalizada, como é óbvio. Ao mesmo tempo, a decisão joga a tarefa do combate ao racismo sobre os clubes, isentando a CBF de qualquer obrigação a respeito de ações que eduquem jogadores, torcedores e clubes sobre o tamanho do problema. Com a punição do Grêmio, passa-se a sensação de que “algo está sendo feito”, ainda que na verdade nada tenha mudado.
A forma ideal de contornar essa situação absurda seria derrubar toda a estrutura da CBF e, com ela, o STJD. Isso não vai ocorrer, no entanto, devido à falta de coesão, interesse e competência dos clubes. O resultado disso é que o combate ao racismo no futebol ganhou um “fato” puramente cosmético, e o futebol brasileiro, depois do rebaixamento da Portuguesa, ganhou mais uma tabela alterada pelo STJD. Não são boas notícias.

Chupa menguinho racista


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Grêmio jogou apenas UM jogo na Copa do Brasil e mesmo assim foi mais longe que o INTER

Exclusão do Grêmio: julgamento no STJD tem cochilo, troca de mensagens por celular e desconhecimento da regra

Ricardo Graiche passou boa parte do julgamento trocando mensagens por celular
Ricardo Graiche passou boa parte do julgamento trocando mensagens por celular 

Durante as quase quatro horas do julgamento que resultou na exclusão do Grêmio da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, o STJD teve cenas cômicas. Além de discursos acalorados, sobraram pedidos de desculpas pelos votos que puniram o clube gaúcho, além de momentos ainda mais inusitadas, como o cochilo do auditor Ivaney Cayres, o penúltimo a votar.
Enquanto outros auditores expunham seus argumentos, Ivaney chegou a cochilar. Em se discurso, de mais de 20 minutos, ele pediu desculpas não apenas pelo voto contrário ao Grêmio, como pelo excesso de tempo falando.
- Lamento ter que aplicar uma penalidade a um clube que luta contra o racismo - afirmou Ivaney, para em seguida desculpar-se por outro motivo. - Me desculpem se me alonguei e me empolguei.

Ivaney Cayres chegou a cochilar durante o julgamento
Ivaney Cayres chegou a cochilar durante o julgamento 
Se Ivaney cochilou, Ricardo Graiche passou boa parte do julgamento trocando mensagens pelo telefone celular. Foi dele também o momento mais constrangedor do julgamento. O auditor insistiu na teoria de que era impossível o árbitro e seus auxiliares não terem escutado as ofesnas racistas dirigidas ao goleiro Aranha, do Santos.
Após insistir no tema com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alfinetou também o auxiliar Carlos Berkenbrock.
- É dificil de acreditar que ninguém ouviu nada. Há aquele árbitro na linha de fundo, perto da torcida, como pode não ter ouvido nada?
A resposta do auxiliar foi imediata e prova de que o auditor desconhece as regras das competições.
- Na Copa do Brasil não há árbitro de linha de fundo. Apenas no Brasileiro - reagiu Berkenbrock, para constrangimento geral.
Os auditores também criticaram duramente a lei que punia o Grêmio por atos racistas. E houve quem evocasse um ditado do pai para tentar se explicar.
- Como diria meu pai, o que estraga a lei são os parágrafos - disse, tentando justificar o rigor da punição ao clube gaúcho.