quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Rede de TV fez oferta 14 vezes maior do que é pago hoje pelos direitos de transmissão



 Repousa sobre as mesas de Romildo Bolzan Jr., Vitorio Piffero e de muitos outros presidentes dos grandes clubes brasileiros uma proposta tentadora do Esporte Interativo válida até 31 de janeiro. A oferta é 14 vezes maior do que é pago hoje pelos direitos de transmissão da TV fechada e por streaming do Campeonato Brasileiro.

Enquanto os 20 times da Série A receberão neste ano R$ 37,6 milhões pela TV fechada, na nova possibilidade de negócio este valor saltaria para R$ 550 milhões. A proposta do grupo norte-americano é para as seis edições de 2019 a 2024. Até lá, os direitos já estão negociados. Além disso, o grupo garante a compra dos direitos de TV aberta caso a Globo não queira. 

A divisão será elaborada pelos próprios clubes. Já existem conversas preliminares sinalizando com uma maior democratização, com 50% sendo de forma igualitária, 25% por méritos esportivos e 25% pela audiência. 

Inter e Grêmio perderam, pelo menos momentaneamente, uma receita de R$ 2,5 milhões anuais com a retirada do patrocínio da Tramontina, marca que estava nos ombros das camisetas da Dupla há uma década. Agora, os clubes negociam substitutos. 

“O mercado está difícil por causa da crise, mas esperamos fechar alguma negociação logo”, enfatiza o 1º vice-presidente do Inter, Luiz Henrique Nuñes. Ele diz que há conversas com mais de uma empresa ao mesmo tempo. E confirma que algumas das tratativas ocorrem em conjunto com o Grêmio. “Não podemos reduzir a pedida para não desvalorizar o patrocinador master, que é o Banrisul”, confirma o executivo de marketing gremista, Beto Carvalho.

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