Iniciativa assegura que os associados mantenham os mesmos direitos do Olímpico
Para garantir os lugar dos sócios no seu novo estádio, em construção
no Humaitá, o Grêmio vai pagar R$ 21,7 milhões por ano à empresa gestora
do estádio, a Arena Portoalegrense — formada pela OAS e pelo próprio
Grêmio. A negociação foi uma forma de evitar que o clube pague, jogo a
jogo, pela entrada dos cerca de 25 mil sócios que entram de graça nos
jogos. Isso custaria cerca de R$ 34 milhões ao Grêmio.
Em 2012, o quadro social gremista deve render R$ 32 milhões — ou
seja, o custo dos sócios será coberto com folga, caso o número de
associados se mantenha. O acerto vale para 2013 e pode ser renegociado
anualmente, a pedido do Grêmio. Segundo o assessor de planejamento do
clube, Gabriel Mello, foi a forma encontrada para assegurar que os
associados mantenham os mesmos direitos do Olímpico. O valor anual foi
calculado com base na assiduidade dos últimos anos — o clube apurou que
os sócios vão, em média, a 49% das partidas.
— Parte desse valor acaba voltando para o Grêmio, que terá 65% dos lucros obtidos com a Arena — diz Mello.
Na sexta-feira passada, o clube divulgou os valores de cada setor da
Arena para a migração dos sócios que não pagam ingresso. O quadro social
do Grêmio começará, nos próximos dias, a entrar em contato com os
primeiros associados, que serão chamados em lotes de mil para definir
seus lugares no novo estádio.
Segundo Mello, na Arena os sócios terão a opção de avisar com
antecedência quando não pretendem ir ao jogo e, assim, liberar seu
assento para ser vendido na bilheteria recebendo, nesse caso, descontos
ou benefícios.
Fixados entre R$ 92 e R$ 360 para sócios que terão entrada livre na
Arena, os valores das mensalidades no novo estádio foram criticados por
associados nas redes sociais. Mello defende que o valor mínimo segue o
mesmo - os R$ 92 se referem aos R$ 86 atuais, reajustados pela inflação
prevista para 2012 e aposta: quando a torcida ver a diferença entre o
Olímpico e a Arena, não vai achar caro. No local mais distante do campo,
na cadeira alta lateral, o torcedor estará a 36 metros do gramado. No
Olímpico, a distância entre a social e o gramado é de 40 metros.
— Infelizmente não podemos levar os 20 mil sócios à obra para ver a
diferença entre os dois estádios. É como trocar um fusquinha por um
carro de luxo — diz Mello.
O assessor, porém, lembra que os valores anunciados para a migração
não se referem às mensalidades dos dois modelos de sócio-torcedor -
cerca de 40 mil associados —, que deverão permanecer nas faixas atuais.
Fonte: RBS
Um comentário:
Então quer dizer que o olimpico é um fusquinha! hsauashuaushashasu
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