O mês de agosto será de alívio para o Inter. O clube teve aprovado o empréstimo que pleiteava há cerca de dois meses com instituições bancárias e servirá para equilibrar o fluxo de caixa até o final do ano.
O clube trabalhou com uma diminuição de valores neste primeiro semestre buscando uma economia de ao menos R$ 2 milhões mensais em despesas. Os números são mantidos em sigilo, mas a dívida batia na casa dos R$ 43 milhões, herdada da gestão passada, segundo dizem os atuais gestores.
Com o empréstimo, a cúpula poderá repor e respirar. O montante poderá ser pago em um prazo de até quatro anos. Para receber a quantia, a direção agora trata de agilizar a parte burocrática, como atesta o vice de finanças Pedro Afatatto, ao GloboEsporte.com.
- O empréstimo foi aprovado. Estamos encaminhando os documentos aos bancos. Em mais uns 10, 15 dias, devemos resolver esta questão - disse o dirigente.
O dinheiro traz alívio aos cofres, mas não impede novas transferências. Elas não estavam nos planos da direção, que pretendiam manter o grupo até o final do ano. Nilmar foi o primeiro a deixar o Beira-Rio, negociado por 3 milhões de euros (R$ 11,76 milhões). Em razão de uma dívida antiga, o Inter ficou com cerca de R$ 7,54 milhões, ou 2 milhões de euros.
Há ainda a indefinição quanto aos futuros de Geferson e Aránguiz. O lateral-esquerdo é pretendido pelo Sampdoria. Os italianos ofereceram 5 milhões de euros (R$ 18,85 milhões). O Colorado pediu 6 milhões de euros (R$ 22,72 milhões) e aguarda retorno.
Já Aránguiz descartou atuar no Leicester. O desejo do chileno é defender o Bayer Leverkusen. Os ingleses apresentaram uma oferta de 15 milhões de euros (R$ 56,55 milhões), valor desejado pelos gaúchos. Já os alemães acenaram com 9,7 milhões de euros (cerca de R$ 36 milhões), mas a direção colorada alega que sequer recebeu uma proposta oficial.
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