Preços dos ingressos do novo Beira-Rio serão mantidos para jogo do Inter contra o Sport. Segundo compromisso do time de Abel na remodelada casa terá bilhetes entre R$ 40 e R$ 250
Erra o torcedor que espera a redução no valor dos ingressos para a
próxima partida do Inter no Beira-Rio. Muita gente se queixou pelas
redes sociais dos salgados valores cobrados para quem não é sócio, mas
os valores serão mantidos para o jogo contra o Sport, no dia 4 de maio.
O segundo compromisso do Inter na remodelada casa terá ingressos entre R$ 40 e R$ 250. Para chegar às cifras propostas, ainda que no último ano os jogos do Inter tenham sido mandados no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, e no Centenário, em Caxias, o clube utiliza critérios em cima da média de público de 2013, dos custos de operação do novo Beira-Rio, da importância da partida e do valor pago pelos contribuintes. Por exemplo: as mensalidades reajustadas para 2014 são de R$ 85 para o associado que tem acesso a todos os jogos (carteira vermelha) e R$ 35 para sócio Campeão do Mundo (carteira branca). Segundo a administração do Inter, o modelo foca não apenas o quadro social já existente, mas novos adeptos às carteiras.
— O dono de cadeira tem em média quatro jogos por mês. Se cobrar do torcedor comum o ingresso mais barato do que ele paga na mensalidade, tanto dele quanto do sócio, não geramos novas associações. O torcedor pensa: "Qual a vantagem que tenho de ser sócio?" — explica o vice-presidente de Administração José Amarante.
Colorados exigiam do Inter o cumprimento de uma resolução no Conselho Deliberativo do clube no momento da aprovação da setorização. Preocupados com o aumento dos bilhetes, foi aprovado em reunião que os jogos do time de Abel Braga fossem divididos em níveis de importância. A partir do adversário e da competição, haveria um teto de cobrança. Os valores do último sábado resultaram em uma renda de quase R$ 929 mil, conforme divulgação do Inter.
— Os critérios não são definidos pela importância do jogo, mas do momento do time nos campeonatos. A partida contra o Vitória era a estreia no Brasileirão — defende-se Amarante.
O custo de uma partida no Beira-Rio também mudou, explica Amarante. O trabalho triplicou. Antes de a Andrade Gutierrez se tornar parceira do Inter, a operação era resolvida com 180 tarefeiros — pessoas contratadas para trabalhar em cada evento. Das 50.428 cadeiras do novo Beira-Rio, o Inter cuida de 42 mil lugares. Contra o Vitória, para que as 25 mil pessoas fossem atendidas, 621 profissionais foram contratados entre seguranças, bilheteiros, orientadores, brigadistas — sem contar a equipe de Amarante, não-remunerada, de cerca de 30 pessoas. O valor pago pelo Inter para tudo isso é de cerca de R$ 100 mil.
A fim de não haver conflito entre os torcedores que possuem lugares locadas e os que compram ingressos na bilheteria, o Inter irá numerar as cadeiras e as filas de cada setor do Beira-Rio. Com isso, na partida diante do Sport, dia 4 de maio, cada bilhete terá um lugar específico e fixo nos dois anéis do estádio. A compra de ingresso, garante Amarante, será melhorada. As 36 bilheterias estarão em funcionamento — e não apenas 18, como no sábado.
— Esperávamos 30 mil pessoas. Recebemos 24 mil, apenas. Nossa avaliação em conversas informais é que podemos ganhar nota 7. Mas temos de melhorar bastante. O que pior ficou para nós foi a bilheteria. O torcedor que precisava de ingresso chegou muito em cima do horário do jogo — resumiu Amarante.
Preços cobrados sábado, que valerão para Inter x Sport, dia 4 de maio, no Beira-Rio:
O segundo compromisso do Inter na remodelada casa terá ingressos entre R$ 40 e R$ 250. Para chegar às cifras propostas, ainda que no último ano os jogos do Inter tenham sido mandados no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, e no Centenário, em Caxias, o clube utiliza critérios em cima da média de público de 2013, dos custos de operação do novo Beira-Rio, da importância da partida e do valor pago pelos contribuintes. Por exemplo: as mensalidades reajustadas para 2014 são de R$ 85 para o associado que tem acesso a todos os jogos (carteira vermelha) e R$ 35 para sócio Campeão do Mundo (carteira branca). Segundo a administração do Inter, o modelo foca não apenas o quadro social já existente, mas novos adeptos às carteiras.
— O dono de cadeira tem em média quatro jogos por mês. Se cobrar do torcedor comum o ingresso mais barato do que ele paga na mensalidade, tanto dele quanto do sócio, não geramos novas associações. O torcedor pensa: "Qual a vantagem que tenho de ser sócio?" — explica o vice-presidente de Administração José Amarante.
Colorados exigiam do Inter o cumprimento de uma resolução no Conselho Deliberativo do clube no momento da aprovação da setorização. Preocupados com o aumento dos bilhetes, foi aprovado em reunião que os jogos do time de Abel Braga fossem divididos em níveis de importância. A partir do adversário e da competição, haveria um teto de cobrança. Os valores do último sábado resultaram em uma renda de quase R$ 929 mil, conforme divulgação do Inter.
— Os critérios não são definidos pela importância do jogo, mas do momento do time nos campeonatos. A partida contra o Vitória era a estreia no Brasileirão — defende-se Amarante.
O custo de uma partida no Beira-Rio também mudou, explica Amarante. O trabalho triplicou. Antes de a Andrade Gutierrez se tornar parceira do Inter, a operação era resolvida com 180 tarefeiros — pessoas contratadas para trabalhar em cada evento. Das 50.428 cadeiras do novo Beira-Rio, o Inter cuida de 42 mil lugares. Contra o Vitória, para que as 25 mil pessoas fossem atendidas, 621 profissionais foram contratados entre seguranças, bilheteiros, orientadores, brigadistas — sem contar a equipe de Amarante, não-remunerada, de cerca de 30 pessoas. O valor pago pelo Inter para tudo isso é de cerca de R$ 100 mil.
A fim de não haver conflito entre os torcedores que possuem lugares locadas e os que compram ingressos na bilheteria, o Inter irá numerar as cadeiras e as filas de cada setor do Beira-Rio. Com isso, na partida diante do Sport, dia 4 de maio, cada bilhete terá um lugar específico e fixo nos dois anéis do estádio. A compra de ingresso, garante Amarante, será melhorada. As 36 bilheterias estarão em funcionamento — e não apenas 18, como no sábado.
— Esperávamos 30 mil pessoas. Recebemos 24 mil, apenas. Nossa avaliação em conversas informais é que podemos ganhar nota 7. Mas temos de melhorar bastante. O que pior ficou para nós foi a bilheteria. O torcedor que precisava de ingresso chegou muito em cima do horário do jogo — resumiu Amarante.
Preços cobrados sábado, que valerão para Inter x Sport, dia 4 de maio, no Beira-Rio:
Superior marcada R$ 140 - não sócio
R$ 70 - sócio
Superior cadeiraR$ 80 - não sócio
R$ 40 - sócio
Inferior marcadaR$ 160 - não sócio
R$ 80 - sócio
Inferior cadeiraR$ 100 - não sócio
R$ 50 - sócio
Very VipR$ 250
Vip centralR$ 165
Vip lateralR$ 145
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