segunda-feira, 7 de abril de 2014

Maravilhas da rererererererestréia do New Remendão

Trânsito
No domingo, o trânsito ficou bem complicado na saída do jogo _ na Padre Cacique, o que era previsível, e na Avenida Beira-Rio. Bem que a EPTC poderia pensar em liberar, em domingos de futebol, todas as pistas da avenida durante os poucos minutos de escoamento de torcedores.
CirculaçãoAmplo, o corredor de circulação interna da arquibancada superior foi prejudicado pelas extensas filas dos bares. Em alguns pontos, era preciso vencer pequenos labirintos para conseguir cruzar de um lado ao outro.
EntradasÁreas novas, como os skyboxes, poderiam estar melhor sinalizadas. Jornalistas também tiveram dificuldades para circular pelo estádio, já que nem todos os elevadores levam a todos os níveis.
BaresPonto negativo: muitas filas. Houve quem ficasse quarenta minutos na fila dos bares da inferior e da superior. Em alguns pontos de venda, itens como sanduíches e água mineral terminaram. Aos 25 minutos do segundo tempo, domingo, a fila para comprar pipoca tinha pelo menos 50 pessoas na arquibancada inferior.
Volta efêmeraNo sábado, muitos colorados comemoraram a volta da venda de cerveja com álcool ao Beira-Rio, por "módicos" R$ 8. Domingo, que havia futebol, só tinha  sem álcool, a R$ 6.
SaídaNo sábado à noite, houve certa confusão no momento da saída: torcedores que aguardavam do lado de fora tentavam entrar no estádio quando os portões foram abertos para a saída da torcida, ainda durante o show do DJ Fatboy Slim.
- Libera, libera, libera - gritava um grupo no portão 5 da inferior, pedindo que os seguranças e a Brigada Militar dessem passagem.
Com isso, ocorreu aglomeração daqueles que tentavam sair. Um grupo de cerca de 200 colorados foi liberado para entrar, mas logo o acesso foi negado novamente _ a lenga-lenga se repetiu em outros portões. Policiais, integrantes da equipe de produção e seguranças particulares tiveram dificuldade em resolver a situação.
Cadê lixeira?Faltaram lixeiras tanto no entorno quanto no pátio do Beira-Rio. Não fosse o trabalho de catadores, seria um mar de garrafas e latas espalhados pelo chão.
BanheirosBoa parte dos banheiros já estava suja antes do início da festa e do jogo. Não faltavam toalhas de papel e sabonete, mas lixeiras eram raras - em vários banheiros, o papel se acumulava em cantos ou em sacos de lixo.
Torcedores reclamaram do projeto das torneiras, que ficam muito próximas à pia, dificultando para lavar as mãos. Houve vazamentos de água em algumas cabines e corredores.
Som...O show de inauguração, no sábado, trouxe uma lição: a acústica em estádios é traiçoeira. Em determinados pontos, como na arquibancada inferior do lado Sul, havia dificuldade em compreender o que se dizia nos vídeos em alguns momentos. No domingo, o problema foi corrigido de forma simples: o som que saía dos alto-falantes estava altíssimo. Nenhum problema durante a partida, em que as informações de quem entra ou sai nos times são fundamentais, mas as músicas colocadas no final, para embalar a torcida durante a volta olímpica, estavam altas demais.
... e luz
No domingo, faltou um cuidado: acender os refletores a partir de 17h40min da tarde, quando o sol foi baixando no Guaíba. O jogo terminou em penumbra - o campo foi iluminado só para a festa de entrega da taça, levantada por Índio e D'Alessandro.

TelefoniaConseguir sinal em 3G ou fazer uma ligação de celular no entorno e dentro do estádio depois das 18h de sábado ou após as 14h de domingo foi, como de costume, uma façanha.Teve de se armar de paciência para compartilhar, nas redes sociais, suas selfies de dentro do Gigante. Mesmo telefonemas simples exigiram um pouco de paciência. Mais uma vez, a telefonia tremeu feito time pequeno em jogo decisivo.

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