"Melhora barbaramente as finanças do clube", diz ex-presidente sobre acordo entre Grêmio e OAS. Reformulação de contrato da Arena será divulgada oficialmente em um mês
Costurada diretamente entre o presidente Fábio Koff e Carlos Eduardo
Barreto, diretor da OAS/Arenas, a reformulação do contrato com a
construtora OAS deverá ser divulgada de forma oficial dentro de um mês. O
acordo, que prevê participação do clube no complexo imobiliário a ser
erguido pela construtora na área onde se localiza o Olímpico, e redução
no valor gasto com a migração dos associados, é saudado por atuais e
ex-dirigentes.
– Ele melhora barbaramente as finanças do clube – informa o
ex-presidente Duda Kroeff, que assinou o contrato como testemunha, no
final de 2008. As obras da Arena foram iniciadas em setembro de 2010, no
segundo ano de sua gestão.
Como todas as fontes consultadas por Zero Hora, Kroeff desculpa-se
por não fornecer maiores detalhes, sob a alegação de que os termos ainda
são confidenciais. Também sob este argumento, Koff evitou se
manifestar. Segundo o vice-presidente Nestor Hein, "o sigilo é
fundamental".
– O presidente Fábio Koff obteve coisas sensacionais para o Grêmio. A
parceira também irá lucrar comercialmente, a partir da melhora de sua
relação com o clube – diz Kroeff.
A diminuição nos custos da migração é apontada como fundamental para o
fluxo de caixa do Grêmio. Hoje, o gasto anual é de R$ 41 milhões. Como o
valor mensal, que gira em torno de R$ 3,4 milhões, não é pago
integralmente, o clube já acumula uma dívida superior a R$ 10 milhões. A
negociação prevê que o débito não será cobrado a curto prazo.
Responsável pela montagem do plano de gestão de Fábio Koff, o
empresário Remi Acordi também sentou à mesa de negociações. Depois de um
breve afastamento, no início do ano, Acordi foi novamente convocado
pelo presidente para atuar como interlocutor junto a OAS. E a
reestruturação do contrato foi uma de suas missões iniciais.
O vazamento da notícia, na coluna de Paulo Sant'Ana em Zero Hora
desta terça, causou um certo constrangimento entre a direção da OAS,
que preferia ela própria fazer o comunicado a seus acionistas. Mesmo
assim, não atrapalha as tratativas.
– Ainda há alguns nós por serem passados. E é necessária a aprovação
pelo Conselho Deliberativo – informa um dos negociadores consultados por
Zero Hora.
Fonte: ZH
2 comentários:
PARECE QUE O DONO DA OAS VAI TER DIREITO A COMER UM GREMISTA POR DIA PARA DIMINUIR O VALOR DO CONTRATO.
O trenzinho gay é lá nas bandas do Beira-lago, não se confunda...
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