Dívida relativa aos sócios foi parcelada e clube terá participação nos lucros dos empreendimentos da OAS na Azenha
Apesar da desclassificação do Grêmio na Libertadores, o ano de 2013 promete ainda grandes alegrias para a torcida tricolor.
É que acaba de ser concluído entre Grêmio e OAS o pacto de
readequação do contrato original sobre a Arena e Olímpico, trazendo em
seu bojo grandes vantagens para os dois lados.
O pacto foi conduzido magistralmente pela face gremista de Fábio Koff.
Entre tantas brilhantes ideias que vão povoar o pacto, que será
assinado por esses dias, imaginem, quase não dá para acreditar, o Grêmio
terá participação nos lucros imobiliários do empreendimento que será
erguido no local hoje ainda ocupado pelo Olímpico.
Afora isso, a obrigação que o Grêmio tinha de saldar com a OAS a
dívida relativa à adaptação dos direitos dos sócios gremistas à Arena,
que era prevista para curto prazo, foi parcelada e o Grêmio terá
condições de saldá-la quase que inteira somente com o atingimento da
meta de 100 mil sócios, quando hoje há somente 30 mil sócios pagantes.
Pelo novo e estupendo pacto, fruto da sensibilidade de Koff e dos
dirigentes da OAS, cai por terra a afirmação de que a "Arena não é
nossa" e Koff poderá agora bater no peito e proclamar: "A Arena
finalmente é nossa".
Vejam só, repito porque é importante: pelo contrato original, o
Grêmio só tinha direito de rendimentos no complexo imobiliário e
comercial em torno da Arena, no entanto agora o Grêmio terá rendimentos
também no complexo imobiliário e comercial no terreno relativo ao
Olímpico a ser erguido na Azenha. Um achado, um milagre da nova
negociação!
Com essa novidade, recai sobre o futebol do Grêmio, seja ele
comandado na beira do gramado por Luxemburgo ou qualquer outro
treinador, a responsabilidade de fazer o Grêmio não só retornar aos
tempos áureos das grandes vitórias e conquistas como também a de
arremessar o clube para um porvir de glórias, como uma pirâmide em
demanda do infinito.
Como todos os gremistas, fiquei arrasado com o resultado obtido na
Colômbia. Mas a notícia dessa repactuação injetou-me um sopro no coração
e passo a alimentar notáveis esperanças nunca antes cogitadas.
Por essas coisas é que foi resolvido que o Grêmio se cognominaria de
"imortal". Imortal, no caso quer dizer que das cinzas do Olímpico e
fraldas do contrato original com a OAS ressurge agora um Grêmio
prometedor e profundamente alentado.
Fatalmente, não há outro caminho a ser trilhado pelo Grêmio, por esse
horizonte aberto pela repactuação, que não seja o do esplendor gremista
em futuro próximo, senão quase atual.
Hosanas, Arena! Tu serás o templo de remissão!
fonte: clicrbs
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