Por que o ex-presidente Vitorio Piffero permanece em silêncio. Ex-dirigente ainda não se manifestou sobre polêmica nas contas.
Estudo da auditoria Ernst & Young constatou que cinco empresas receberam do Inter um valor superior a R$ 9 milhões por trabalho em obras no complexo Beira-Rio. Todas as firmas têm o mesmo endereço e número de telefone idênticos.
Essa não é a primeira vez que as contas da mais recente e polêmica gestão Piffero apresentam problemas. As obras destacadas teriam sido realizadas durante os últimos dois anos de Vitorio Piffero (2015 e 2016). Piffero ainda não falou publicamente sobre o delicado tema. Não recebeu o relatório de quase 300 páginas da auditoria. Não conhece detalhes do caso.
Ele falará em breve, depois de ler os documentos, que os conselheiros do clube ainda não receberam, informam pessoas próximas.
O ex-presidente ficou incomodado com o vazamento da informação, liberada por alguém ligado à atual gestão do clube, que assumiu em janeiro passado. Ele não foi questionado sobre a origem dos R$ 9 milhões (ou que cifra for), por dirigentes do clube ou pelos auditores.
Ele entende que a liberação dos números à imprensa, que ele não sabe se são verdadeiros ou não, é pura retaliação política.
A briga interna entre os integrantes do poderoso Movimento Inter Grande (MIG), que controla o clube desde o começo da década passada, ainda não acabou. O grupo está divido em três alas, no mínimo.
Piffero não visita regularmente o Beira-Rio. Fica longe dos jogos no estádio, porém incentiva os dois filhos a saírem de casa e ocuparem suas cadeiras. Não deixa de assistir às partidas ao lado de amigos mais chegados. Organiza encontros e churrascos. Está otimista com o momento do time. Sabe que jamais voltará a dirigir o clube, mas não aceita ser culpado por todos os problemas.
Vai se defender.
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