Uma festa realizada no Parque Gigante no dia 16 de outubro resultou em uma dor de cabeça ao Inter e à administração do Parque Gigante. Um carro submerso em uma das piscinas, uma “apreensão” vista como ilegal por parte do proprietário do veículo e a emissão de uma ordem judicial contra o clube prometem colocar um novo capítulo nas atividades além da rotina do lugar.
A rave organizada por uma produtora sem ligação com o Inter foi realizada no mesmo dia em que o clube enfrentava o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Com o acúmulo de pessoas no Beira-Rio e na festa do Parque Gigante, o estacionamento contou com uma superlotação. Apenas no confronto vencido pelo time de Celso Roth, de virada, apresentou um público de pouco mais de 35 mil pessoas. Com muitos carros para estacionar no Parque Gigante, os condutores, relata Rodrigo, foram instruídos a deixar os carros nas bordas das piscinas, como mostra a imagem abaixo:
De acordo com o proprietário do veículo, o estudante de Educação Física e personal trainer Rodrigo Ramos Vicente, de 32 anos, o incidente ocorreu perto do fim da festa, próximo à meia-noite. O relato de Vicente dá conta que ele e uma amiga dormiam no interior do Honda Civic prata com placas de Cachoeirinha antes de deixar o local. Quando o estudante tentou sair da vaga, acabou dentro da piscina.
– Não havia iluminação no local, não prestaram socorro para nos tirar da piscina. Ficaram todos nos olhando. Eu retirei ela do carro, coloquei na borda da piscina, mergulhei para pegar minhas coisas. No outro dia, só queria pegar meu carro. Mas eles (a administração do Parque Gigante) me proibiram. Estão, basicamente, roubando meu carro. Está na Justiça – explica Vicente.
Um boletim de ocorrência foi feito pela irmã de Rodrigo. O carro está no nome dela. Rodrigo é o principal condutor. No documento registrado em Cachoeirinha, enviado à 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, ela registra que “deixou o veículo no local para retirada no dia seguinte, porém, foi informada pela direção do estádio que só sairia com o veículo se assinasse um documento isentando o clube de qualquer responsabilidade em relação ao ocorrido”.
– Minha irmã não aceitou isso, né? Eu falei, também, com a produtora do evento. Eles disseram que como o lucro do estacionamento fica com o Inter e eles locam o espaço, apenas, para colocar a estrutura, não tinham nada a ver com a questão do carro na piscina. Meu advogado já falou com a direção do Inter, tentamos uma conciliação entre amigos. Mas eles me disseram que eu só tiro o carro se isentar o Inter de qualquer responsabilidade – relata Vicente.
Em contato com Valdir Reche, diretor administrativo do Parque Gigante, o Mundo Gre-Nal foi informado de que o carro está à disposição de Vicente após passagem do departamento jurídico do Inter. A versão do Parque Gigante está a seguir:
– O carro está à disposição. Estou com farta documentação dos dois que estavam no carro, já entrei em contato pelo Facebook, inclusive. O Departamento Jurídico do Inter entregou um documento para ele porque, justamente, foi ele quem teve culpa na queda. Ele estava a 30 metros da piscina, dirigiu neste trajeto após a terceira abordagem do segurança. Ele ficou irritado com as abordagens e, na manobra, caiu na piscina – alega Reche.
Um comentário:
Teve sorte de não cair no banhado e ficar atolado na merda.
Postar um comentário