Inter faz mapa de reforços gringos e corre atrás de negócios baratos
As necessidades são públicas: um meia e mais um atacante, que tenha boa capacidade de finalização e consiga se movimentar, para se encaixar em um modelo de jogo mais leve.
Além do acordo com o River Plate, que pode ceder um jogador no pacote de compensação pela ida de D'Alessandro, o Inter garimpa mais opções. O uso do CAPA (Centro de Análise de Prospecção de Atletas) é considerado um dos trunfos.
Com relatórios de desempenho, acompanhamento extracampo e informações contratuais o clube aprimora as sondagens. A principal dificuldade, no momento, está na localização de atletas com as características desejadas.
Sem Lisandro López e Rafael Moura, o Inter procura um jogador que não seja somente fixo no ataque. O sonho é encontrar um atacante mais leve, que consiga compor ao lado de Eduardo Sasha, Vitinho e Valdívia (em fase final de recuperação de cirurgia no joelho).
Até por estas características, Rámon Ábila já foi descartado. O centroavante do Huracán-ARG foi oferecido em dezembro e não empolgou por dois motivos: características e preço. O time argentino pede cinco milhões de dólares (R$ 19,4 milhões na cotação atual) para negociá-lo.
O novo meia do elenco certamente virá do exterior. Sem alternativas no Brasil, o Internacional iniciou sondagens com nomes mantidos em sigilo. A ideia não é, necessariamente, buscar um jogador idêntico a D'Alessandro. O mais certo, neste momento, é que os reforços no Beira-Rio devem falar espanhol.
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