Gestora de uma rede de 120 arenas, localizada em cinco continentes, a Anschutz Entertainment Group (AEG) namora a Arena tricolor. O Grêmio sabe e gosta. Liberou a aproximação, um estudo preliminar, mas não existe contrato ou pré-contrato assinado entre as partes. O clube sabe que não conseguirá tocar o seu estádio padrão europeu sozinho. Precisará de uma parceira com grande experiência no negócio. Se não for a gigante norte-americana, será outra.
O que a AEG oferece ao Grêmio é a gestão do conteúdo da Arena. Cuidará, por exemplo, de shows, grandes, médios e pequenos, da venda do direito de nome (naming right) – algo complicado devido à crise do país –, da publicidade interna e externa, da locação de alguns camarotes, dos estacionamentos e do aluguel de salas.
O clube comandaria o estádio em dias de jogo – a organização é sua –, dos sócios, da marca, dos produtos licenciados de patrocinadores. Há uma divisão clara entre as funções de cada um. O Grêmio teria 36 datas para partidas oficiais em cada temporada
O que o Grêmio deseja também é aprender com a experiência mundial da AEG ou de outra empresa do ramo. Pedir que o parceiro ensine como comandar um estádio e gerar dividendos. Que ofereça uma visão de multiuso do espaço, desde a venda de placas na beira do gramado até a criação de um shopping center no interior da Arena.
Assim, depois de um aprendizado, o clube garantiria a gestão do seu estádio num futuro próximo.
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