Mãe do pequeno Ismael, de Caxias do Sul, gravou as imagens: "Ele nasceu aqui, como vai ser são-paulino?"
Ismael, dois anos, optou pelo time da mãe
Tricolor por tricolor, Ismael, dois anos, já escolheu o dele: "quero esse", diz, segurando a camisa do Grêmio enquanto o pai, desolado, oferece a do São Paulo (assista ao vídeo abaixo).
O menino reafirma sua opção várias vezes em um vídeo de quase quatro minutos (ao final da matéria) gravado pela mãe, a gremista Karina Machado, e publicado na página Nasci Gremista
do Facebook. Durante a gravação, feita há cerca de dois meses, ele
chega a chorar quando o pai, Sandro Barbosa, tenta vesti-lo com uma
camisa do São Paulo. No fim do embate, o são-paulino se vê obrigado a
ajudá-lo a colocar a camiseta gremista.
A determinação do pequeno na hora de escolher seu time fez sucesso na web. Postada na rede social há dois dias, a cena familiar registrada por Karina já foi compartilhada por quase 3 mil pessoas.
— Até me assustei um pouco com a repercussão. Não pensei que isso ia acontecer — diz.
Não
era a primeira vez que o marido tentava converter o filho,
aparentemente um caso irremediável, em são-paulino. Ismael deixou a
maternidade, em Caxias do Sul, com um tip top do tricolor paulista.
Ganhou touca, calção e, claro, camiseta do São Paulo. Mas não quis saber do time de Ganso e Kaká.
— Ele rejeita as coisas do São Paulo, mas adora as do Grêmio. Ele
chega a vestir a camisa por cima da roupa antes de ir para a escola.
A pequena traição de Ismael faz alusão a outro acontecimento marcante
na família de Karina. Filha de um colorado, a caxiense de 30 anos escolheu virar gremista aos 10 para apoiar o irmão mais novo, que optou por torcer para o maior rival do Inter. Para completar, a mãe resolveu vestir a camisa tricolor com os rebentos.
Mas, se no passado Karina só queria dar uma força pro irmão, hoje é
gremista por convicção. Tanta que tem até o brasão do tricolor gaúcho
tatuado. Sua filha mais velha, Mauren, também é gremista.
— Meu marido é bem fanático, tem o brasão do São Paulo tatuado. Ele
achou que a menina ia torcer comigo, e o menino, com ele. Mas o Ismael
nasceu aqui, como vai ser são-paulino? — brincou a técnica em
enfermagem, que planeja, agora, levar o pequeno gremista para assistir a
um jogo na Arena.
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