A torcedora do Grêmio, que foi flagrada chamando de “macaco” o goleiro santista Aranha, durante a partida de ida contra o Grêmio, na última quarta-feira, em Porto Alegre, teve mais um motivo para se preocupar com sua atitude. Sua casa foi apedrejada na noite da última sexta-feira. Um vizinho dela teria lançado pedras contra uma das janelas de sua residência, na zona norte da capital gaúcha.
O imóvel onde Patrícia Moreira da Silva, de 23 anos, mora, está fechada desde o início da repercussão do acontecimento. Segundo a polícia gaúcha, a menina não teria voltado pra casa após a partida, que estaria procurando abrigo em casa de parentes. As autoridades esperam por Patrícia para que ela deponha no inquérito, onde ela é suspeita de praticar um crime de injúria racial.
Patrícia foi afastada do trabalho, onde era auxiliar de saúde bucal em uma clínica que presta serviço à Brigada Militar. A decisão foi tomada após a partida, onde ela foi flagrada pelas imagens captadas pela ‘ESPN Brasil’.
“No caso que envolve o jogador Aranha, do Santos, os torcedores que estiveram no estádio e conheçam e possam identificar os gremistas que fizeram as agressões verbais, podem procurar a polícia”, afirmou o chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul, delegado Guilherme Wondracek.
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