Surge uma nova novela na Copa do Mundo em Porto Alegre. Se antes imperava
preocupação com as estruturas temporárias, o temor agora passa pelo
entulho da obra do Beira-Rio, que virou entrave para a pavimentação do
entorno do estádio. O impasse foi colocado em pauta pelo prefeito José
Fortunati nesta quinta-feira, após reunião que debateu os planos
operacionais de Porto Alegre para a realização da Copa do Mundo, com
demais autoridades políticas.
- Nós temos ainda um gargalo, que é um entulho que é decorrente da
retirada daquela parte debaixo das arquibancadas (do Beira-Rio). Temos
que buscar uma solução. O nosso entendimento é que o Inter e a Andrade Gutierrez devem retirar aquele entulho, para
que as obras contratadas já pela Prefeitura de Porto Alegre possam
acontecer - sustentou Fortunati - Nós não temos mais prazo. Nós temos
que concluir as obras de repavimentação do local, adequando para que as
estruturas temporárias possam ser colocadas. Ou seja, estamos correndo
contra o tempo.
A prefeitura já emitiu cinco notificações para que Inter e Andrade
Gutierrez providenciem a limpeza dos resíduos que permanecem no local.
Em nota, a construtora esclarece que "foi responsável pela
reforma do Estádio Beira-Rio e que o escopo do
contrato não inclui a execução de obras no entorno. Que todo o entulho
produzido pela referida obra já foi retirado do local." Ainda no
comunicado, a Andrade Gutierrez diz ter, inclusive, toda a documentação
comprobatória sobre a retirada
dos resíduos após o término dos trabalhos. Segundo a empresa, "o
material que ainda
se encontra no local já estava ali antes mesmo de os trabalhos da
construtora começarem e são de inteira responsabilidade dos responsáveis
pela realização de intervenções naquele local."
Fortunati diz que já conversou com o presidente do Inter, Giovanni Luigi, e com a ministra
do Planejamento, Miriam Belchior, que também demonstrou preocupação
sobre o impasse, segundo ele. De acordo com a prefeitura, dos 33 mil metros cúbicos de lixo, apenas 8 mil foram removidos.
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