segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Arena do GREMIO: "El estadio más temido en la Copa Libertadores 2014."
Para los hinchas, el estadio más temido es Arena do Gremio
El estadio más temido en la Copa Libertadores 2014.
(AFP)
Una semana atrás, Pasión Libertadores
presentó a cada uno de los estadios en los que jugarán los 38 equipos
de la Copa Libertadores 2014. La idea de la encuesta era conocer la
opinión del hincha sobre los escenarios más temidos de la Copa al
presentarse como visitante.
Los resultados fueron contundentes.
De 14.097 votantes, Arena do Gremio es considerado el estadio más temido
de la Copa Libertadores 2014 ya que recibió 6977 votos (49,49 por
ciento). El equipo tricolor de Porto Alegre jugará en el nuevo Arena do
Gremio y son muchos los hinchas que no quieren que su equipo juegue en
ese estadio.
El Maracana con hinchas de Flamengo es el segundo estadio que más
preocupa a los hinchas de la Copa Libertadores 2014. Recibió 982 votos
(6,97 por ciento) y el campeón de la Copa Brasil 2013 buscará el torneo
continental 2014. El podio es completado por el Estadio Independencia,
lugar que juega el Atlético Mineiro, último campeón. El escenario del
Galo obtuvo 889 votos (6,31 por ciento).
El cuarto puesto es del Estadio
Marcelo Bielsa, de Newell’s con 515 votos (3,65 por ciento) y en quinto
lugar, el Centenario de Montevideo con Peñarol en la cancha con 448
votos (3,18 por ciento).
quinta-feira, 20 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Depois de empenharem o estádio por 20 anos, agora fazem vaquinha para colocar chão no estádio.
Inter lançará campanha em que torcedor poderá ter nome gravado no Beira-Rio. Com ação, clube tentará reduzir custo das obras do entorno do estádio
O Inter se voltará para a paixão de seu torcedor para reduzir o custo
das obras de pavimentação do entorno do Estádio Beira-Rio, orçadas em
cerca de R$ 4 milhões. Daqui a duas semanas, deve ser lançada uma
campanha que incentivará associados a contribuir para o custeio da
colocação do asfalto. A contrapartida será a inscrição de seus nomes em
partes da reformulada casa colorada.
Na tarde desta terça, o presidente Giovanni Luigi revelou detalhes do
plano. Disse que locais como os tijolos do piso sob a cobertura e os
130 pilares podem ganhar as inscrições.
— Nós fizemos uma pesquisa de mercado e a perspectiva é de ter um
retorno significativo. Essa é uma prática bastante comum nos Estados
Unidos — lembrou o dirigente.
A ideia é comercializar um total de 40 mil espaços — sendo que 25 mil
estarão disponíveis a partir do lançamento —, que terão variações de
preço de acordo com o tamanho e relevância. Ainda não há definição de
valores.
A "venda" de espaços do novo Beira-Rio foi discutida pela primeira
vez quando o Inter pretendia bancar a reforma com recursos próprios e
procurava formas de viabilizar a obra, antes de firmar a parceria com a
construtora Andrade Gutierrez. Quando a presidência acionou o
departamento de marketing em busca de alternativas para baratear a
pavimentação do entorno, retomou-se o projeto.
Enquanto procura caminhos para que a colocação do asfalto não seja
dispendiosa, o clube começa a preparar a área que receberá o piso. Os
trabalhos se iniciaram na tarde desta terça junto à Avenida Padre
Cacique e devem se estender até o fim de abril, quando serão finalizados
na região próxima à Avenida Edvaldo Pereira Paiva.
terça-feira, 18 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Time caloteiro. Olha que a FIFA rebaixa de novo...
Após cinco meses da demissão, Inter ainda não quitou dívida de R$ 1 milhão com Dunga.Direitos de imagem do ex-técnico colorado ainda estão pendentes
Cinco meses após a demissão de Dunga, o vínculo entre o ex-técnico e o
clube ainda não chegou ao fim. Está faltando para o capitão do Tetra
receber pouco mais de R$ 1 milhão. Segundo pessoas ligadas ao técnico, o
valor é referente aos direitos de imagem. O preparador físico Paulo
Paixão, demitido no mesmo dia – 4 de outubro –, ao contrário de Dunga, está com a bolada quitada.
O ex-treinador foi informado de que receberia o restante após a venda
de Leandro Damião. Os dias seguintes a 16 de dezembro vieram, e nada
aconteceu. O segundo prazo dado pela direção colorada era o último dia
5. De novo, nada.
Dunga já assinou a sua rescisão. Aguarda, porém, a quitação da
dívida. O técnico ficou no comando por dez meses (53 jogos, 26 vitórias,
18 empates e nove derrotas).
A direção do Inter foi procurada pela reportagem e esquivou-se. O
presidente Giovanni Luigi não atendeu nem retornou as ligações. Já o
vice de administração José Amarante disse acreditar que essa dívida não
existe e garantiu averiguar. Depois, porém, não atendeu mais o celular.
segunda-feira, 10 de março de 2014
E ai Luigi, se a copa é do Beira-lixo, que arquem com os custos!
Ministério Público informou ao Comitê Organizador Local da Copa (COL) e ao Internacional nesta segunda-feira (10) que não aceitará a utilização de recursos públicos nas estruturas temporárias para a Copa do Mundo. No caso de serem aplicados recursos diretos ou concedidas isenções fiscais, o MP disse que tais verbas deverão ser ressarcidas aos cofres públicos após realização do mundial.
Ainda
de acordo com o promotor Nilson Rodrigues Filho, da promotoria de
Justiça e Defesa do Patrimônio Público, até mesmo nas estruturas
temporárias adquiridas pelo poder público, como forma de legado, o
Internacional e a Fifa deverão indenizar governo do Estado e prefeitura pelo período em que os equipamentos forem utilizados.
"É
uma espécie de aluguel. Deve se verificar qual o valor de um detector
de metal, por exemplo, e o Inter e a Fifa deverão pagar pelo período em
que ele for utilizado”, explica o promotor. Durante
a reunião, que ocorreu a portas fechadas por cerca de duas horas, a
promotoria sugeriu que o Internacional e o COL busquem parceiros
privados para custear as estruturas. Em paralelo, o MP e o Ministério Público de Contas sinalizam um Termo de Ajustamento de Conduta(TAC) onde serão detalhados os equipamentos que podem ser adquiridos
pela prefeitura de Porto Alegre e pelo governo gaúcho para colocação das
estruturas temporárias. Nesse mesmo TAC, deve constar o comprometimento
dos órgãos públicos em buscar o ressarcimento das verbas que
eventualmente forem aplicadas nas estruturas temporárias.
Tanto
o representante do Col, Paulo André Jukoski, o Paulão do Vôlei, quanto o
presidente do Inter, Giovanni Luigi, saíram do encontro sem falar com a
imprensa. Uma nova reunião deve ocorrer na próxima semana para que eles
respondam ao posicionamento do MP
sexta-feira, 7 de março de 2014
Festa de reinauguração do Beira-Rio tem baixa procura do público
Falta de atrações artísticas de peso tem freado venda de ingressos
Sem qualquer atração de peso confirmada, a festa de reinauguração do Beira-Rio ainda não consegue atrair todo o público que pretendiam os organizadores. Segundo dados extraoficiais, cerca de 25 mil ingressos, dos 82 mil colocados à disposição dos colorados há cinco meses, estão encalhados nas bilheterias. A grande maioria é para a festa do sábado, dia 5 de abril, intitulada “Os Protagonistas”. Os organizadores, entretanto, não confirmam as vendas fracas e não revelam os números oficiais.
Cerca de 1,5 mil artistas, entre músicos, atores, dançarinos e cantores, participarão da festa, que também contará com um show de tecnologia que promete ser inédito no Brasil. A presença dos maiores ídolos da história do estádio também está confirmada. Faltam, porém, nomes artísticos que atraiam um público maior. “Nunca houve um evento tão grande no Brasil. Vai ser lindo”, defende o diretor artístico da festa, Edson Erdmann.
A esperança se mantém. Erdmann garante que ainda trabalha para trazer um artista que encerre o espetáculo “promovendo a maior festa do mundo”. Também confirma que haverá “artistas gaúchos, brasileiros e uma atração internacional”.
Ele não ratifica as contratações, por exemplo, de Stu Cook, baixista do extinto Creedence, ou do cantor Boy George, dois nomes que circularam nos últimos dias. Também não garante a presença da dupla gaúcha Kleiton e Kledir, que foi igualmente especulada nos bastidores. Só confirma o pocket show do cantor Hermes Aquino. “Esse espetáculo não é de um artista. É de vários artistas que contaram a história do Inter”, continua.
Enquanto isso, as vendas engatinham. Para o show foram colocados à venda 41 mil bilhetes e ainda há lugares para praticamente todos os setores. Os preços variam entre R$ 700 e R$ 1,2 mil. Idosos, estudantes, sócios do Inter e portadores de necessidades especiais têm descontos. Para a partida inaugural — contra o Peñarol, no dia 6 de abril —, a procura é bem maior. Quase todos os 41 mil bilhetes já foram comercializados, restando lugar apenas nos setores mais caros do estádio. “A venda está boa. Ótima, aliás. Restam poucos lugares”, diz Erdmann.
Hermes Aquino confirmado
Hermes Aquino é, por enquanto, a única atração musical confirmada na festa de reinauguração do estádio Beira-Rio. Nascido em 21 de maio de 1949, na cidade de Rio Grande, o músico gaúcho é autor de “Nuvem Passageira”, que fez estrondoso sucesso em 1976 — ano que o Inter conquistou o seu segundo título brasileiro. A música chegou a ser tema da novela “O Casarão”, exibida no mesmo ano.
Hermes Aguino lançou dois discos, ambos na década de 1970: “Desencontro de Primavera”, em 1977; e “Santa Maria”, no ano seguinte. Além de “Nuvem Passageira”, inegavelmente seu maior sucesso, ele também é autor de “Longas Conversas”, “Desencontro de Primavera”, “Santa Maria”, “Chuva de Verão” e “Senhorita”, que também tocaram nas rádios da época.
Hermes Aquino foi parceiro de Tom Zé e serviu de influência para uma série de músicos gaúchos e brasileiros. Discreto, não gosta de conceder entrevistas. Seu último show em Porto Alegre foi na reabertura do Araújo Vianna, em 2012.
Inauguração não terá custos ao Inter
Havia duas empresas interessadas em organizar os eventos de reinauguração do Beira-Rio. Após concorrência interna, foi eleita a que toca o projeto atualmente, liderado pelo diretor artístico Edson Erdmann. Ela foi escolhida por propor uma série de eventos que não custarão nada ao clube — que, por outro lado, não concede isenção de ingresso aos seus sócios.
Além disso, segundo o contrato assinado entre a empresa e o Inter, todo o valor acima de 24 milhões arrecadado com a venda de ingressos deve ser rateado por ambos segundo a proporção de 60% (clube) e 40% (empresa).
quinta-feira, 6 de março de 2014
Falha no projeto do novo Beira-Rio faz Inter rever espaço para cadeirantes
Previsão é de que, dentro de 20 dias, o anel superior esteja apto a receber pessoas com deficiência
Ao deixar cadeirantes, obesos e cegos expostos à chuva e
impossibilitados de acessar boa parte do estádio, uma falha no projeto
do novo Beira-Rio terá de ser corrigida às pressas.
É com algum constrangimento que dirigentes do Inter reconhecem a
necessidade das obras que começam nesta quinta nas arquibancadas do
Gigante. A previsão é de que, dentro de 20 dias, o anel superior do
estádio esteja apto a receber pessoas com deficiência.
Atualmente, apenas dois setores de arquibancadas são adaptados, ambos
no primeiro nível - e ambos situados no local mais descoberto do
estádio, sem qualquer proteção contra sol ou chuva. Para piorar,
cadeirantes e líderes de entidades como a RS Paradesporto sentiram-se
excluídos das demais áreas do Beira-Rio, denunciando uma forma de
discriminação. Conforme a legislação nacional de acessibilidade, os
espaços para pessoas com deficiência devem estar "distribuídos pelo
recinto em locais diversos", e nunca em áreas apartadas do restante do
público.
Acionado por um grupo de cadeirantes colorados, o Ministério Público exigiu providências do Inter.
As obras que se iniciam nesta quinta foram previstas em um termo de
ajustamento de conduta que será assinado na próxima segunda-feira pelo
presidente Giovanni Luigi.
- Não é um documento que nos fará tomar uma atitude. É a vergonha que
sentimos por esse erro no projeto - afirma o vice-presidente de
Administração do Inter, José Amarante.
A um custo de R$ 70 mil, 45 novos lugares para pessoas com
deficiência serão espalhados pelo anel superior do Beira-Rio. E todos os
banheiros do pavimento terão um boxe adaptado - hoje, nenhum sanitário
está aparelhado no andar de cima. As atuais 58 vagas para cadeirantes do
primeiro nível, situadas em áreas separadas da torcida, devem
permanecer como estão.
- Em determinado momento, pensamos em eliminar os espaços atuais
justamente por serem um símbolo da concepção antiga de acessibilidade,
em que as pessoas com deficiência ficavam segregadas - diz o diretor de
Acessibilidade do Inter, Humberto Lippo, cadeirante convidado pelo clube
para assumir o cargo.
Mas, conforme Lippo, cegos e pessoas sem força muscular ainda podem
preferir acompanhar os jogos no primeiro nível. Isso porque a rampa de
acesso ao anel superior é íngreme demais. A aposentada Zulma dos Santos -
fotografada por Zero Hora no último dia 26, assistindo à partida entre
Inter e Brasil-Pel exposta à chuva em sua cadeira de rodas - foi
convidada pela reportagem para avaliar os novos lugares para cadeirantes
do Beira-Rio.
- A rampa é horrível - disse a colorada de 80 anos, acompanhada pela
filha Oliane, que sofria para empurrar a mãe na subida. - Eu jamais
conseguiria subir ou descer sozinha.
Dona Zulma aprovou a localização das futuras áreas para cadeirantes:
disse que a visibilidade do gramado e a proteção contra sol e chuva são
bem melhores. O Inter promete deslocar funcionários para auxiliar as
pessoas com deficiência no estádio _ inclusive para subir e descer as
rampas.
terça-feira, 4 de março de 2014
Inter poderá pagar multa de R$ 1,65 milhão por jogo
Clube deve desembolsar valor a Brio caso fique impedido de atuar no Beira-Rio.
A página 33 do contrato entre o Inter e a
Andrade Gutierrez, assinado em 2012, não deixa dúvidas: se, por
qualquer motivo, o clube deixar de usar o Beira-Rio para sediar seus
jogos, pagará uma multa de R$ 1,65 milhão por jogo - mais atualização
monetária - para a construtora. A medida serve para proteger a empresa
em caso de uma interdição do estádio por mau comportamento da torcida,
por exemplo.
A cláusula foi colocada no contrato porque a Brio, empresa criada para explorar os ativos cedidos pelo Inter a AG no estádio, tem enorme interesse nos jogos do clube. São por meio deles que ela consegue obter suas receitas ao locar camarotes, sky boxes, estacionamento e assentos VIPs.
A proteção, porém, tem validade inversa. Ou seja, se a AG, por algum motivo, der causa à transferência de algum jogo do clube, poderá ser obrigada a pagar o mesmo valor. O texto da cláusula está sendo analisado com atenção, pois, segundo a análise de alguns advogados, ela poderia ser usada já agora, quando o clube é obrigado a mandar seus jogos em outros estádios devido ao atraso na reforma do Beira-Rio.
O CP teve acesso a partes do contrato celebrado entre Inter e Andrade Gutierrez em 18 de março de 2012. Abaixo, cópia "ipsis litteris" das cláusulas que tratam da multa para o caso de o Inter não usar o estádio Beira-Rio para seus jogos.
"4. No caso de imposições de penalidades desportivas na forma da cláusula V1.3.2.1., ou caso o SC Internacional deixe de utilizar o estádio Beira-Rio conforme o requerido nas cláusulas V1.3.2. e V1.3.3 acima, sujeita-se o SC Internacional a uma multa compensatória de R$ 1.650.000,00 (um milhão seiscentos e cinquenta mil reais), corrigido anualmente desde a data de assinatura do presente Contrato pelo Índice de Correção.
4.1. A aplicação da multa prevista nesta Cláusula XIV.2.4. se dará por evento de descumprimento, considerando-se, para tanto, como evento de descumprimento cada Partida que o SC Internacional deixe de utilizar o estádio Beira-Rio.
4.2. Caso o SC Internacional deixe de utilizar o estádio por responsabilidade da SPE sujeita-se a SPE a uma multa compensatória de R$ 1.650.000,00 (um milhão seiscentos e cinquenta mil reais), corrigido anualmente desde a data de assinatura do presente Contrato pelo Índice de Correção. Na hipótese de reincidência da SPE em tal conduta em prazo inferior a 12 (doze) meses, referida penalidade será acrescida de 50% (cinquenta por cento) de seu valor."
A cláusula de confidencialidade
Desde a sua assinatura, uma das partes do contrato que mais geram debate é a chamada cláusula de confidencialidade". Ela é válida por cinco anos além do prazo de vigência do contrato. Ou seja, ele não poderia vazar - todo ou partes - até o ano 2039.
"Cláusula XV confidencialidade
As partes e interveniente e anuente comprometem-se, a todo o tempo, a manter o mais completo e absoluto sigilo e confidencialidade sobre as Informações Confidenciais, bem como quaisquer dados, materiais, pormenores, informações, documentos, especificações técnicas e comerciais, inovações e aperfeiçoamentos não públicos de que venham ter conhecimento ou acesso, por escrito e de forma tangível, ou que venham a lhes ser confiados em razão do objeto deste contrato, sejam eles de interesse das partes e/ou interveniente e anuente ou de terceiros, não podendo, sob qualquer pretexto, divulgar, usar para fins outros que não os da presente, revelar, reproduzir, utilizar ou deles dar conhecimento a terceiros estranhos a este contrato e a escritura pública, sob pena de caracterizar a transgressão de segredo e confidencialidade, salvo se expressamente autorizado pela outra parte ou caso requerido por lei ou autoridade competente, ressalvado ainda o direito das partes de divulgação das informações necessárias para a execução das atividades deste contrato."
A cláusula foi colocada no contrato porque a Brio, empresa criada para explorar os ativos cedidos pelo Inter a AG no estádio, tem enorme interesse nos jogos do clube. São por meio deles que ela consegue obter suas receitas ao locar camarotes, sky boxes, estacionamento e assentos VIPs.
A proteção, porém, tem validade inversa. Ou seja, se a AG, por algum motivo, der causa à transferência de algum jogo do clube, poderá ser obrigada a pagar o mesmo valor. O texto da cláusula está sendo analisado com atenção, pois, segundo a análise de alguns advogados, ela poderia ser usada já agora, quando o clube é obrigado a mandar seus jogos em outros estádios devido ao atraso na reforma do Beira-Rio.
O CP teve acesso a partes do contrato celebrado entre Inter e Andrade Gutierrez em 18 de março de 2012. Abaixo, cópia "ipsis litteris" das cláusulas que tratam da multa para o caso de o Inter não usar o estádio Beira-Rio para seus jogos.
"4. No caso de imposições de penalidades desportivas na forma da cláusula V1.3.2.1., ou caso o SC Internacional deixe de utilizar o estádio Beira-Rio conforme o requerido nas cláusulas V1.3.2. e V1.3.3 acima, sujeita-se o SC Internacional a uma multa compensatória de R$ 1.650.000,00 (um milhão seiscentos e cinquenta mil reais), corrigido anualmente desde a data de assinatura do presente Contrato pelo Índice de Correção.
4.1. A aplicação da multa prevista nesta Cláusula XIV.2.4. se dará por evento de descumprimento, considerando-se, para tanto, como evento de descumprimento cada Partida que o SC Internacional deixe de utilizar o estádio Beira-Rio.
4.2. Caso o SC Internacional deixe de utilizar o estádio por responsabilidade da SPE sujeita-se a SPE a uma multa compensatória de R$ 1.650.000,00 (um milhão seiscentos e cinquenta mil reais), corrigido anualmente desde a data de assinatura do presente Contrato pelo Índice de Correção. Na hipótese de reincidência da SPE em tal conduta em prazo inferior a 12 (doze) meses, referida penalidade será acrescida de 50% (cinquenta por cento) de seu valor."
A cláusula de confidencialidade
Desde a sua assinatura, uma das partes do contrato que mais geram debate é a chamada cláusula de confidencialidade". Ela é válida por cinco anos além do prazo de vigência do contrato. Ou seja, ele não poderia vazar - todo ou partes - até o ano 2039.
"Cláusula XV confidencialidade
As partes e interveniente e anuente comprometem-se, a todo o tempo, a manter o mais completo e absoluto sigilo e confidencialidade sobre as Informações Confidenciais, bem como quaisquer dados, materiais, pormenores, informações, documentos, especificações técnicas e comerciais, inovações e aperfeiçoamentos não públicos de que venham ter conhecimento ou acesso, por escrito e de forma tangível, ou que venham a lhes ser confiados em razão do objeto deste contrato, sejam eles de interesse das partes e/ou interveniente e anuente ou de terceiros, não podendo, sob qualquer pretexto, divulgar, usar para fins outros que não os da presente, revelar, reproduzir, utilizar ou deles dar conhecimento a terceiros estranhos a este contrato e a escritura pública, sob pena de caracterizar a transgressão de segredo e confidencialidade, salvo se expressamente autorizado pela outra parte ou caso requerido por lei ou autoridade competente, ressalvado ainda o direito das partes de divulgação das informações necessárias para a execução das atividades deste contrato."
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