Beira-Rio avançará sobre calçada e pedestres passarão por baixo da cobertura.
Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, terá um recuo em frente ao estádio do Inter
A alguns metros do chão, estrutura de metal vai invadir o perímetro da avenida
Não importa se você é gremista ou colorado: a partir do ano que vem,
ao caminhar pela calçada da Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre,
qualquer pedestre estará dentro do complexo do Beira-Rio.
Em uma integração inédita da cidade com um estádio de futebol, o
passeio público passará embaixo da imponente cobertura da casa colorada.
Como não haverá nenhuma cerca ou parede separando o pátio do Inter da
rua, autoridades de trânsito revelam apreensão com riscos de
atropelamentos.
Para o teto do estádio avançar sobre a calçada, a prefeitura precisou
alterar o projeto original de alargamento da Padre Cacique. O
engenheiro José Dallaqua, da CBJ Engenharia, empresa contratada pelo
governo municipal, explica que o traçado da avenida sofrerá um pequeno
desvio em frente ao Beira-Rio. Em um trecho de cerca de 200 metros, a
via será recuada para contornar a cobertura (veja no desenho abaixo).
Ao circular pela calçada coberta, com nove metros de largura, os
pedestres enxergarão de um lado as lojas e lancherias situadas ao longo
da fachada do estádio. Do outro, verão os pedestais de sustentação das
estruturas que compõem a cobertura. O pedestal mais próximo da Padre
Cacique ficará a apenas 1m30cm de distância do meio-fio. A previsão do
Inter e da prefeitura é de que até o final de dezembro o passeio público
já esteja liberado.
Diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação
(EPTC), Vanderlei Cappellari afirma que o órgão providenciará estudos
para avaliar a dimensão de riscos a pedestres. Afinal, não existirá no
estádio reformado uma área delimitada, com muros ou cercas, para os
torcedores se reunirem nos dias de jogos. A ideia é que a multidão
transite no entorno do Beira-Rio e na calçada como se tudo fosse a mesma
área.
— O que nos preocupa é a possibilidade dos torcedores invadirem com
frequência a avenida. Se identificarmos problemas, vamos solicitar ao
proprietário (o Inter) medidas para melhorar a segurança. Se
constatarmos a necessidade de uma cerca, faremos esta demanda — adianta
Cappellari, lembrando que a lombada eletrônica retornará à Padre Cacique
após o alargamento da via, permitindo velocidade máxima de 40 km/h nas
proximidades do estádio.
A vice-presidente colorada Diana Oliveira, responsável pelas obras,
concorda que será necessária uma "conduta social" diferenciada para
sustentar essa proposta de integração entre o empreendimento e o espaço
público.
— Em princípio, não haverá demarcações entre o público e o privado.
Só que isso vai depender das experiências que surgirem. Teremos um forte
esquema de vigilância com câmeras. Mas, se o estádio sofrer ataques
frequentes, por exemplo, infelizmente vamos precisar de uma separação —
pondera Diana.
Para construir o teto metálico avançando sobre a
calçada, o Inter obteve em junho de 2010 uma autorização da Comissão de
Análise Urbanística e Gerenciamento de Projetos Especiais (Cauge), que
reúne integrantes de oito órgãos municipais, entre eles as secretarias
de Urbanismo, Obras e Viação, Meio Ambiente e a própria EPTC.
Fonte ZH
Fonte ZH
3 comentários:
Ainda bem que o estádio É do Inter. Não precisamos pagar aluguel. Agora me explique uma coisa. Como é que um clube cede uma area que vale milhões e pega um lixão, fedorento no meio de uma favela? O perna de Pau do Damião. vale mais que o estadio Olimpico. Dá pra entender? E tu com esta merda de bloggezinho vagabundo se acha engraçado. Não era tu um dos frequentadores da poltrona 36?
Fora o lado engraçado, tem o lado trágico para a cidade. Invasão de espaço público por entidade privada é coisa séria. Sem falar que vai ficar inseguro e muito feio, um monumento ao mau gosto e atraso. Logo com os colorados que se acham tão politicamente corretos. Explica Keny Braga!!!
Nao é isso que diz o contrato da OAS, talvez devesses fazer um curso no MOBRAL, aprender a ler e ver o que diz no contrato. Depois disso você pode estudar um pouco de história e aprender o que era o terreno onde hoje está o seu Remendão. Um banhado sem valor e que hoje tem civilização no entorno. A Azenha tb não era nada antes do Olímpico e por aí vai. O caso inventado da poltrona 36 era dentro do ônibus do Gremio, como não trabalho lá, não frequento-o. Já que provavelmente não sabes ler, peça a pessoa que escreveu o post pra ti, traduzir a resposta. Respeito a sua opinião sobre o blog, mas digo que podes ficar a vontade de voltar e pedir para o seu amigo/a escrever posts que responderei com todo o carinho do meu coração.
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