A seguir apresentamos estatísticas de
público, renda e ticket médio dos brasileiros na edição 2013 da
Libertadores – com base nos clubes com mando de campo. Na sexta as
tabelas serão atualizadas com informações de São Paulo x Atlético-MG e
Fluminense x Caracas.
Médias de público
Em sua primeira temporada de casa nova, pertence ao Grêmio
a melhor média de público entre os brasileiros na competição. A Arena
Grêmio vem recebendo, em média, 33.750 pagantes por jogo, número próximo
ao registrado por São Paulo (32.975) e Corinthians
(32.762). A vantagem corintiana reside no índice de ocupação do
Pacaembu, cuja capacidade ociosa é muito inferior às da Arena e do
Morumbi. Neste sentido, ponto para o Atlético-MG (18.982), com partidas no Independência se dando com lotação quase máxima. A torcida do Palmeiras
(23.611) encheu o Pacaembu apenas no último jogo. Já o mau momento dos
cariocas é exposto pelo Fluminense, lanterna com apenas 14.969 de média.
Médias de renda
Em termos de bilheteria é o Corinthians
quem brilha. Ainda que a primeira partida tenha sido jogada com portões
fechados, nas duas seguintes o alvinegro angariou R$ 2,14 milhões por
jogo, valor 28% superior aos R$ 1,67 milhões do Grêmio em quatro jogos (incluindo pré-Libertadores). São Paulo (R$ 1,16 milhões), Atlético-MG (R$ 969 mil) e Palmeiras (R$ 917 mil) vem em seguida. O Fluminense
fecha a lista com R$ 504 mil, tendo arrecadado meros R$ 261 mil na
partida contra o Huachipato. A maior arrecadação se deu em Corinthians x
San Jose (R$ 2.245.637,50).
Ticket médio
Como de costume, o Corinthians
aproveita ao máximo a relativa escassez de assentos no Pacaembu. O
resultado é um impressionante ticket médio de R$ 65,58. Em segundo vem o
Atlético-MG (R$ 51,13), seguido de perto pelo Grêmio (R$ 49,17). Palmeiras (R$ 38,79), São Paulo (R$ 36,21) e Fluminense
(R$ 31,65) completam o ranking. Cabe ressaltar que nos casos de São
Paulo, Corinthians e Grêmio o viés é de alta. Palmeiras e Atlético
apresentam relativa estabilidade. Já o Flu vive situação inexplicável:
prevendo falta de apoio, derrubou os preços (de R$ 39 para R$ 23). Mas a
estratégia se mostrou frustrada – apenas 10.991 pagantes frente ao
Huachipato, quase metade da partida anterior. E a tendência é de baixa,
pois o confronto diante dos venezuelanos do Caracas se dará em São
Januário.
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