D'Alessandro é o último exemplo dessa hiprocrisia barata e rotineira que é cotidiana em nosso meio.
"As últimas duas semanas não foram fáceis para mim. Aconteceram muitas coisas novas. Não vivi isso nunca. Parava para colocar combustível no posto e o cara dizia para eu ficar. Você fica sem saber o que responder. O torcedor na porta do meu prédio pedia para eu ficar. Foi algo inesquecível. A gente se sentir importante no trabalho é algo que valoriza muito. Me senti muito valorizado. É algo que não tem como comprar."
Não há como comprar, mas há como vender. E D'Alessandro vendeu-se muito bem. Barganhou com a mesma competência que cadencia o meio campo colorado, e trocou seu salário de "míseros" R$ 350 mil para R$ 700 mil, praticamente o mesmo que ganharia na China.
D"Alessandro é um grande jogador. É tão bom quanto Douglas acha que é e nunca será. A direção do Inter fez bem em mantê-lo. Entretanto, comprar seu discurso apaixonado é bobagem. Quem tomou um "La Boba" nessa história de amor foi a direção e, principalmente, a torcida.
"Essa história teve um final feliz. Minha escolha foi acertada."
Sem dúvidas, D'Ale. Sem dúvidas!
Fonte: El zaguero
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