O último campeão classificado para as quartas-de-final era o Santos, vencedor em 2011, semifinalista no ano seguinte. Depois do time de Neymar, o Corinthians em 2013, o Atlético em 2014, o San Lorenzo em 2015, o River Plate em 2016, o Atlético Nacional em 2017 não haviam superado as oitavas. San Lorenzo e Atlético Nacional morreram ainda antes das oitavas, na fase de grupos. O Grêmio, não. Com enorme sofrimento, passou nos pênaltis pelo Estudiantes, com gol de Alisson
aos 47 do segundo tempo e vitória nos pênaltis por 5 x 3. Foi muito difícil. Erro grave de Geromel, atuação impecável de Kannemann e o Grêmio morreu nas oitavas-de-final com vitória por 2 x 1 contra o Estudiantes, na Arena. Ao todo, o Grêmio finalizou 23 vezes, contra duas do Estudiantes. Como o Santos, o Grêmio teve muitas dificuldades para driblar a linha de cinco defensores, que o Estudiantes, como o Independiente, fez em Porto Alegre. As finalizações não saíram limpas, frente a frente, embora merecesse pelo menos o segundo gol mais cedo, para levar a decisão para os pênaltis. Éverton fez 1 x 0 aproveitando excelente passe de Jael logo aos 5 minutos. Mas em seguida Jaílson
perdeu uma dividida no meio-de-campo e Geromel, limpo na jogada, perdeu a dividida para Rodriguez. O meia do Estudiantes levantou a cabeça, observou a posição de Marcelo Grohe e desviou para empatar a partida. O Grêmio massacrou o Estudiantes em termos de posse de bola (71% x 29%).
Também em finalizações. Apesar da atuação melhor do que o Estudiantes, está claro que o nível de atuação do Grêmio não está igual ao de 2017. Mas, nos pênaltis, o Grêmio fez o que merecia: venceu. Eram três pênaltis seguidos perdidos, dois por Luan e um por Maicon, antes de Cícero quebrar a seqüência contra o Atlético Paranaense, sábado passado. Incrível que Luan não tenha cobrado nenhum dos cinco vitoriosos.
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