O anúncio de Renato Sanches como vencedor "Golden Boy" de 2016 na última segunda-feira fez o jornal espanhol "Marca" relembrar a trajetória do meio-campista brasileiro Anderson, eleito o melhor jogador jovem de 2008 e hoje reserva do Internacional.
A publicação usa Anderson como exemplo de que nem sempre o prêmio oferecido pelo jornal italiano "Tuttosport" significa uma carreira de craque. O brasileiro chegou a atuar pelo Manchester United, mas nunca com o destaque que o seu futebol aos 20 anos prenunciava para o futuro.
Anderson chegou ao Manchester em 2007 depois de se destacar no Grêmio e no Porto. Teve bons momentos sob comando de Alex Ferguson, mas não com o futebol e poder de decisão que todos esperavam.
"A passagem do tempo não consolidou o seu papel no United conforme o esperado. Muito pelo contrário. Passavam as temporadas e Anderson não explodia. De ser um jogador importante sem chegar a ser indiscutível com Ferguson, se tornou um reserva habitual com Moyes", lembra o jornal.
Acabou emprestado à Fiorentina em 2014 e, no ano seguinte, voltou ao futebol brasileiro para jogar no Internacional. No rival do clube em que foi formado, o meio-campista nunca se tornou unanimidade e recentemente se envolveu em uma briga com William.
"Com seus 28 anos, pouco resta daquele Golden Boy de 2008 que parecia predestinado a conquistar o mundo", diz o jornal.
O prêmio "Golden Boy" é oferecido desde 2003 pelo jornal italiano "Tuttosport" ao melhor jogador de até 21 anos do mundo. Além de Anderson, estão entre os vencedores nomes como Lionel Messi, Wayne Rooney, Paul Pogba e Alexandre Pato.
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