Não é apenas o Grêmio que enfrenta dificuldades com a compra de sua casa própria em Porto Alegre. O Beira-Rio também é responsável por dor de cabeça ao Inter: até aqui, a sua conta segue sem fechar desde que os seus portões foram reabertos, em 2014. No período, o estádio colorado acumula, em seus setores nobres, um prejuízo que chega a R$ 47,646 milhões e tem futuro preocupante.
Os números constam em balanço financeiro da SPE Holding Beira-Rio S/A (Brio), empresa parceira do clube na modernização e administração de sua arena.
Ela detém os direitos de exploração de 5 mil cadeiras VIP, 5 mil vagas de estacionamento, 66 camarotes e suítes, 55 skyboxes, 44 lojas em shopping e área alimentação do estádio e contava com a comercialização desses espaços para recuperar o investimento.
Não tem sido possível até o momento.
Em seu primeiro ano de operação, em 2014, foram R$ 17,190 milhões de prejuízo.
Na última temporada, ele acabou saltando para R$ 30,456 milhões.
Mesmo com a entrada de R$ 50 milhões de seus sócios Banco BTG Pactual e Andrade Gutierrez, a parceira do Inter na administração do Beira-Rio, cujo contrato tem duração de 20 anos, não consegue atingir a sua meta de faturamento.
Em 2014, ela recebeu apenas R$ 6,174 milhões com as áreas nobres do estádio. Esse número foi praticamente três vezes maior no ano passado e ficou em R$ 17,781 milhões, mas, ainda assim, não tornou possível evitar um novo déficit nas contas da empresa, que também é responsável novas construções de todo o complexo, como o edifício-garagem, o Street Mall o Anfiteatro Beira-Rio, com capacidade para 13 mil pessoas.
A companhia culpa a crise econômica brasileira pela ausência de lucro.
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