Cada vez que os dirigentes olham para Ignacio Scocco, com camisa
de jogo ou de treino, observam um investimento de quase R$ 15 milhões.
Mesmo com dor no bolso, o Inter decidiu afastar o jogador nesta
sexta-feira.
Scocco deixará o clube. A direção acertou. Precisa começar 2014 com a
mão firme, controlar o vestiário e oferecer uma resposta ao jogador
rebelde.
Buscar R$ 15 milhões na revenda de um jogador é uma tarefa
para poucos, digna de especialistas. O futebol argentino, por exemplo,
não conta nem com R$ 5 milhões para repatriar qualquer jogador.
Na Argentina, todos estranham a atitude do atacante. Scocco, 28 anos,
sempre foi um atleta exemplar, nunca fugiu do controle disciplinar dos
clubes. Ele atuou no México, na Grécia e no Oriente Médio.
Ao não se adaptar ao Inter, ao Beira-Rio, ao dia a dia da
Capital, Scocco forçou a sua saída do clube. Disse que não estava
motivado para jogar no Brasil. A falta de motivação do jogador era
notada desde o final do ano passado. Ele não está nem aí com a fortuna
que o clube investiu na sua contratação no ano passado.
Sua performance de vermelho foi ridícula. Scocco foi uma das piores apostas do Inter nos últimos tempos.
Ele fez 21 jogos e quatro gols em seis meses. É uma performance ridícula
para quem foi um dos destaques da Libertadores 2013.
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