O Inter está à procura um parceiro privado para resolver o último
impasse envolvendo a pavimentação do entorno do Beira-Rio. Após a
confirmação, no Diário Oficial, de que o governo federal e a prefeitura
bancarão R$ 7,8 milhões
referentes às partes do terreno que pertencem à administração municipal
e estavam cedidas ao clube, Inter e Brio (holding criada para
administrar novos setores do Gigante) tentam firmar acordo com alguma
empresa privada para arrecadar os R$ 7 milhões ainda necessários para a
obra na área particular.
Uma das possibilidades de negócio envolve venda de espaços de
publicidade no complexo. Ao todo, o piso do entorno da nova casa
colocada deve custar cerca de R$ 15 milhões. A construção não está
prevista no contrato entre o Inter e a construtora Andrade Gutierrez, o
que deixou em aberto a definição sobre a responsabilidade pela obra.
O acordo deve ser firmado até o final de dezembro, para que a obra
ocorra entre janeiro e março e esteja pronta no final de semana da
reinauguração oficial do estádio, em 5 e 6 de abril. A área privada é
interna e está compreendida entre estádio, Gigantinho, novo
estacionamento, Avenida Padre Cacique e espaço dos antigos campos de
treinamento.
O trecho público (dois terços do total) envolve o antigo
estacionamento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), ao
lado do Gigantinho, e outras áreas em volta do Beira-Rio que são da
prefeitura e estão emprestadas ao clube. O espaço do estacionamento
receberá a estrutura de TV durante o Mundial. A prefeitura prepara o
lançamento da licitação para iniciar as obras.
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