'Fator Mazembe' faz Timão aumentar dose de responsabilidade na semi
Jogo contra o Al Ahly, do Egito, é visto com cautela pelos alvinegros, que prometem concentração para não repetir vexame do Inter, em 2010
Claro que todo time brasileiro que vai para o Mundial de Clubes viaja
pensando em ser campeão. Mas um tropeço inesperado do Internacional logo
no primeiro jogo da edição 2010 fez os clubes do Brasil passarem a ter
mais um temor. E o fantasma do “fator Mazembe”, de ser eliminado já na
semifinal, também atormenta o Corinthians. Para os jogadores, chegar à
decisão do próximo domingo, contra Chelsea ou Monterrey, é obrigação.
Perder do Al Ahly, quarta-feira, seria uma grande frustração.
Antes do treino desta segunda, o lateral-esquerdo Fábio Santos e o volante Paulinho
deram entrevista no hotel que hospeda a delegação na cidade de Nagoya. E
ambos tinham o discurso bem afinado sobre a responsabilidade de passar
do primeiro jogo. No último domingo, o técnico Tite e 13 atletas
estiveram no estádio de Toyota assistindo à vitória do Al Ahly sobre o
Sanfrecce Hiroshima (2 a 1), resultado que classificou o time do Egito
para ser o primeiro adversário do Timão e eliminou os japoneses.
- Todos colocam essa obrigação de chegar à final e nós também. Com todo
respeito aos adversários, é claro. Sabemos que teremos dificuldade,
enfrentaremos um time experiente, mas vamos buscar esse primeiro passo
que é avançar à decisão - disse Paulinho.
Para Fábio Santos, a derrota do Internacional para o Mazembe em 2010 só
fez aumentar a responsabilidade dos times brasileiros para chegar à
final. Naquele ano, pela primeira vez na história, o título mundial não
foi disputado numa partida entre um europeu e um sul-americano. Ao
vencer o Colorado por 2 a 0, na semifinal, a equipe africana do Congo se
classificou para a grande final contra o Inter de Milão. Os italianos
acabaram campeões ao ganharem com facilidade por 3 a 0.
- Depois que o Inter perdeu (para o Mazembe) a responsabilidade dos
outros ficou maior. Seria uma frustração muito grande ser derrotado logo
no primeiro jogo - afirmou Fábio Santos.
Este é o segundo mundial do lateral. Em 2005, também no Japão, ele
fazia parte do elenco são-paulino. Naquele ano, o Tricolor bateu o
Liverpool na final, mas antes teve trabalho com o Al-Ittihad, da Arábia
Saudita, vencendo pelo apertado placar de 3 a 2. Dessa vez, como
titular, Fabio vê muita semelhança entre situação do Corinthians em 2012
e aquela do São Paulo.
- Foram duas preparações muito bem feitas e dois técnicos de estilo
bastante semelhantes (Paulo Autuori era o comandante são-paulino em
2005). Espero que o desfecho seja o mesmo.
4 comentários:
SÉRIE B.
SÉRIE B.
CHOOORAAA SEGUNDINOOOO , GREMISTA PUTO VOLTA PRA SÉRIE B
Bons comentários. Típicos de uma criança colorada. Da proxima vez, peça permissao ao papai para escrever palavrão na internet
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