Dirigentes admitem carências do time e buscam investidores para tentar contratações até o fim da janela de transferências
O Santos repatriou Ibson da Rússia, o São Paulo trouxe o meia Cícero e volante Denílson, o Flamengo está prestes a confirmar a volta do centroavante André da Ucrânia e o Palmeiras tirou Henrique do Barcelona. Aproveitando os últimos dias da janela de transferências internacionais, os maiores clubes do Brasil estão reforçando-se para o Brasileirão, enquanto o Inter observa o mercado, debate-se na busca por recursos e enxerga o tempo esvair-se.
Vontade para contratar não falta. Nem convicção de que o grupo a serviço de Paulo Roberto Falcão no Brasileirão é carente em algumas posições. O problema é que o presidente Giovanni Luigi herdou o clube numa situação financeira delicadíssima. Em resumo, não há dinheiro para grandes contratações.
O balancete divulgado pelo clube em seu site na quinta-feira cristaliza a situação. Ele apresenta um resultado operacional negativo de R$ 21,8 milhões nos primeiros seis meses do ano. "Não vamos trazer jogadores somente para dar uma satisfação à torcida. Se contratarmos alguém, será para jogar", despista Luigi.
Ele e o vice de futebol Roberto Siegmann devem reunir-se hoje. A ideia é elaborar uma estratégia - que passa pela busca de "parceiros investidores" - para tentar alguma contratação até quarta-feira, último dia para a inscrição na CBF de jogadores que estão fora do Brasil. "O clube não suporta falta de responsabilidade. Temos carências, mas contratar por contratar não é a nossa forma de administrar", confirma Siegmann.
As opções são escassas diante da falta de recursos. O zagueiro Breno, do Bayern de Munique, chegou a interessar, mas os 4,5 milhões de euros que o clube alemão pediu para liberá-lo praticamente inviabilizam a contratação. Além disso, acredita-se que a contratação de um segundo atacante rápido e com facilidade de definição das jogadas seja mais importante. Porém, a prioridade do momento é, sem dúvida, manter os salários em dia.
O Inter tenta tratar de seus problemas internamente. Giovanni Luigi nunca explicita os problemas financeiros do clube, nem quando forçado a isso. Prefere tratá-los de forma a não prejudicar a imagem do Inter. "Temos os mesmos problemas que a maioria dos clubes brasileiros", desconversa. Mas há muitos anos o Inter não vê seus cofres tão raspados e uma fila tão grande de cobradores. Nem o técnico Jorge Fossati, demitido por Vitorio Piffero durante a Libertadores do ano passado, recebeu os valores referentes a sua rescisão. O treinador esteve em Porto Alegre há duas semanas, conversou com Luigi e voltou para casa sem ver a cor do dinheiro. O Inter deve mais de R$ 1 milhão a Fossati, valor que deveria ter sido pago em parcelas durante o ano passado. E não foi.
Vontade para contratar não falta. Nem convicção de que o grupo a serviço de Paulo Roberto Falcão no Brasileirão é carente em algumas posições. O problema é que o presidente Giovanni Luigi herdou o clube numa situação financeira delicadíssima. Em resumo, não há dinheiro para grandes contratações.
O balancete divulgado pelo clube em seu site na quinta-feira cristaliza a situação. Ele apresenta um resultado operacional negativo de R$ 21,8 milhões nos primeiros seis meses do ano. "Não vamos trazer jogadores somente para dar uma satisfação à torcida. Se contratarmos alguém, será para jogar", despista Luigi.
Ele e o vice de futebol Roberto Siegmann devem reunir-se hoje. A ideia é elaborar uma estratégia - que passa pela busca de "parceiros investidores" - para tentar alguma contratação até quarta-feira, último dia para a inscrição na CBF de jogadores que estão fora do Brasil. "O clube não suporta falta de responsabilidade. Temos carências, mas contratar por contratar não é a nossa forma de administrar", confirma Siegmann.
As opções são escassas diante da falta de recursos. O zagueiro Breno, do Bayern de Munique, chegou a interessar, mas os 4,5 milhões de euros que o clube alemão pediu para liberá-lo praticamente inviabilizam a contratação. Além disso, acredita-se que a contratação de um segundo atacante rápido e com facilidade de definição das jogadas seja mais importante. Porém, a prioridade do momento é, sem dúvida, manter os salários em dia.
Nem Fossati recebeu em dia
O Inter tenta tratar de seus problemas internamente. Giovanni Luigi nunca explicita os problemas financeiros do clube, nem quando forçado a isso. Prefere tratá-los de forma a não prejudicar a imagem do Inter. "Temos os mesmos problemas que a maioria dos clubes brasileiros", desconversa. Mas há muitos anos o Inter não vê seus cofres tão raspados e uma fila tão grande de cobradores. Nem o técnico Jorge Fossati, demitido por Vitorio Piffero durante a Libertadores do ano passado, recebeu os valores referentes a sua rescisão. O treinador esteve em Porto Alegre há duas semanas, conversou com Luigi e voltou para casa sem ver a cor do dinheiro. O Inter deve mais de R$ 1 milhão a Fossati, valor que deveria ter sido pago em parcelas durante o ano passado. E não foi.
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