A família 1983 segue crescendo. Começou com uma cerveja tipo Pale Ale, lançada em agosto. Por coincidência, no mês em que Renato Portaluppi desembarcou para tirar o Grêmio do atoleiro em que foi deixado por Silas. A 1983 foi se diversificando. Vieram a Pilsen (em alta fermentação, não essa aguada que tem por aí em qualquer supermercado) e a Weiss. Em dezembro, depois da enorme alegria que causou o glorioso Mazembe, uma homenagem aos valorosos atletas do time africano: veio a Mazembier. Doce para uns, amarga para outros. Agora, atendendo a insistentes pedidos, está saindo do forno, digo, da geladeira, a Kidiaba. Antes que alguém pense que é uma homenagem ao goleiro Kidiaba, aquele da exótica comemoração, me apresso a dizer que não confirmo nem desminto. Kidiaba a mim lembra uma mulher sensual, capaz de levar qualquer homem a fazer loucuras. Uma devassa, uma deusa, um anjo, uma diaba…
Kidiaba pode ser qualquer coisa, mas antes de tudo é uma cerveja escura, forte e encorpada.
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