sexta-feira, 31 de março de 2017

Caso Victor Ramos: STJD diz que laudos atestam falsificação do Inter

O caso Victor Ramos ganhou um novo elemento nesta quinta-feira. Em nota oficial, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou que a perícia comprovou falsificação de e-mails por parte do Inter no processo, em episódio denunciado pela CBF no final do ano passado. Ao mesmo tempo, também adiou os depoimentos de dirigentes, previamente marcados para a manhã desta quinta-feira. O ex-presidente Vitorio Piffero e o atual vice-jurídico Gustavo Juchem não compareceram ao tribunal por "problema de saúde e compromissos profissionais", conforme o órgão.

Piffero e Juchem haviam sido intimados pelo auditor do plano do STJD, Mauro Marcelo de Lima e Silva, para que ambos prestassem esclarecimentos com relação aos fatos investigados. Não há data definida para a próxima oitiva. 

– As oitivas foram agendadas para a data de hoje após Mauro Marcelo ter finalizado a parte investigativa do inquérito e recebido os laudos/pareceres elaborados por peritos de São Paulo e Rio de Janeiro, que comprovaram a falsificação de parte dos e-mails inseridos em processos de interesse do Inter, tais como adulterações de: “forma e conteúdo, subtração de palavras, textos, nomes e frases, além de inserção indevida de palavras, letras e assinaturas, modificações essas de conteúdo capazes de descaracterizar o seu sentido original” – diz o comunicado, publicado no site do STJD. 

INTER SE DEFENDE E NEGA FALSIFICAÇÃO 


Em contato com o GloboEsporte.com, Gustavo Juchem disse que justificou a ausência por uma questão profissional que estava marcada para mesmo dia e horário da oitiva. Mas se colocou à disposição para comparecer ao STJD para a audição. O dirigente também reiterou a idoneidade do departamento jurídico no caso. E disse que o Inter trabalhará para comprovar isso.    
– O Inter vai preparar a sua defesa e vai prestar os esclarecimentos necessários para comprovar que não houve falsificação de qualquer documento – afirmou. 
Juchem também se mostrou suspeito com o comunicado pelo STJD pelo fato de o processo estar em trâmite. E lamentou o fato de o Inter não tenha dado a sua versão ao Tribunal. 

– Eu não diria suspeito, mas é incomum o Tribunal divulgar provas, ainda mais enquanto esse processo está tramitando. O que incomoda é que ainda não houve o contraditório a esses fatos divulgados, o Inter ainda não pôde dar a sua versão. Não houve qualquer tipo de falsificação e vamos comprovar isso – ressalta.
Em "nota pública" divulgada no Facebook, o ex-presidente Vitorio Piffero também se pronunciou. Confira abaixo a íntegra:

A DENÚNCIA FEITA PELA CBF

Em 9 de dezembro, a CBF enviou ao STJD um ofício no qual afirma que os e-mails que vazaram com uma suposta conversa entre diretor de Registro e Transferência da CBF, Reynaldo Buzzoni, e dirigentes do Vitória, foram adulterados. As mensagens eletrônicas foram utilizadas pelo Inter para tentar reabrir o processo sobre inscrição irregular do zagueiro e, com isso, tirar pontos do time baiano e evitar o rebaixamento.  
Na época, a CBF negou que tivesse a intenção de acusar o Inter de falsificação de documentos. Alegou, porém, que os e-mails supostamente adulterados faziam parte do processo e pediu ao STJD que eles fossem legitimados e, caso a falsificação fosse comprovada, que o caso fosse levado para investigação no Ministério Público do Rio de Janeiro.

O Colorado, por sua vez, chegou a ingressar com pedido de "suspeição" à investigação. A reclamação inicial do departamento jurídico do clube teve a ver com o sorteio do auditor Mauro Marcelo para conduzir o procedimento. O Inter contestava a manutenção do auditor no caso por sua ligação com a CBF, uma das partes interessadas no inquérito. A contestação, porém, não foi reconhecida.

Sem sucesso no âmbito nacional, o Inter recorreu à Corte Arbitral do Esporte , e entende que a abertura do inquérito no STJD seria uma retaliação a isso. Com sede em Lausanne, na Suíça, o TAS atendeu o pleito do clube e marcou o julgamento para o dia 4 de abril, antes do início das séries A e B do Campeonato Brasileiro (em 13 e 14 de maio, respectivamente) e, por coincidência, no dia em que o clube gaúcho completa 108 anos.

As duas letras que estão atormentando a vida dos vermelhos.


Nova camisa no mercado!


Encomendas com o 

Três clubes brasileiros aparecem no álbum da Fifa com os maiores times do mundo


Toda a IVI em pânico


quarta-feira, 29 de março de 2017

Expectativa X Realidade


Erroooooooooooo!


O nariz não para de crescer!


O que é de quem nos estádios da dupla Gre-Nal




Fora das quatro linhas, a dupla Gre-Nal busca melhorar sua situação em relação aos seus estádios. O Inter, que detém a gestão do Beira-Rio, tem interesse em assumir a participação da Andrade Gutierrez na administração das áreas VIPs e comerciais, e o Grêmio negocia há quatro anos a compra da Arena e do direito de superfície junto à OAS.

As duas tratativas, no entanto, têm particularidades distintas. Para o Inter, administrar a Brio, empresa criada pela AG e pelo banco BTG Pactual para gerir camarotes e edifício-garagem do estádio, entre outros, seria a chance de ampliar os lucros com a operação em dias de jogos e eventos. O trunfo seria de aumentar a ocupação da torcida colorada nestes espaços com o argumento de que parte da receita gerada seria revertida ao clube. 

Embora o Inter não comente publicamente as tratativas, dirigentes fizeram, nos últimos dias, uma reunião com membros do BTG para avaliar as condições de negócio. É possível que as conversas evoluam em um futuro próximo.

Em relação ao Grêmio, as negociações com a OAS foram marcadas por muitas idas e vindas. Iniciada pelo ex-presidente Fábio Koff, a operação deflagrada para compra da Arena esteve muito perto de ser concretizada no ano passado. 

A entrada no negócio da empresa Karagounis, que é controlada por um fundo de investimentos ligado à Caixa, serviu para agilizar a quitação do financiamento do BNDES para a construção do complexo junto aos bancos Banrisul, Santander, Bradesco e Banco do Brasil. 

Assim, a Karagounis tomaria posse do Olímpico e explorar comercialmente a área que hoje está em ruínas na Azenha. Ocorre, contudo, que Banco do Brasil e Banrisul não aceitaram os termos da operação. Assim, o clube decidiu que, caso não obtenha uma resposta positiva até sexta-feira, desistirá do negócio.

— O Grêmio fez todo o esforço e deu todas as condições para que o negócio se realizasse. O que está impedindo estes bancos estatais de fazer o negócio são carimbos. Os bancos estão se escondendo atrás de carimbos — observa Nestor Hein, diretor jurídico do Grêmio.

INTER/BEIRA-RIO

Gestão do estádio
Compartilhada. Inter administra 42 mil lugares entre arquibancadas e camarotes antigos, além das datas. Em jogos, a Brio (holding criada entre a Andrade Gutierrez e a BTG Pactual) administra 8 mil lugares VIP, skyboxes, camarotes novos, edifício-garagem e lojas. Em shows (Guns, Roberto Carlos, Rolling Stones), a gestão é exclusiva da Brio. Inter tem administração e vida diária do Beira-Rio, podendo usá-lo também para treinos. 

Posse do terreno
As áreas são todas do Inter. Porém, o clube preocupa-se porque algumas superfícies do estádio estão como garantia do empréstimo junto ao BNDES.

Renda dos jogos
Inter recebe a renda de seus lugares. Brio recebe a renda de seus lugares. As despesas, porém, são divididas.

Custos de manutenção
Toda a despesa do estádio, em áreas comuns, são de 66,6% são do Inter e 33,3% da Brio. Entretanto, há uma defasagem no pagamento. Até o fim de 2016, a empresa deve cerca de R$ 5 milhões ao clube.

Estacionamento e espaços VIP
O edifício-garagem e os espaços VIP são de administração da Brio. O Inter possui dois estacionamentos descobertos. A experiência recente mostra que os locais do clube lotam com mais facilidade do que os da empresa. 

Financiamento para construção
BNDES financiou R$ 300 milhões para a Andrade Gutierrez. 

GRÊMIO/ARENA

Gestão do estádio
Embora mande seus jogos na Arena, o Grêmio não faz a gestão de seu estádio. A empresa Arena Porto-Alegrense, que tem o executivo Marcelo Jorge como presidente, é a responsável por administrar o complexo. (SÓ ESQUECERAM DE AVISAR QUE NA COMPOSIÇÃO DA ARENA PORTOALEGRENSE EXISTEM MEMBROS DO GREMIO... QUE PEQUENO "DETALHE", OU SEJA, A ADMINISTRAÇÃO TAMBÉM É COMPARTILHADA)  Além de gerar receitas com vendas de camarotes e publicidade, por exemplo, também opera o estádio em dias de jogos.

Posse do terreno
Na matrícula do registro de imóveis na Capital, o terreno sobre o qual está a Arena pertence às empresas OAS 26 e Karagounis Participações S.A. No contrato para a construção do estádio, a propriedade da área seria repassada ao Grêmio como permuta pelo Olímpico, na Azenha. No entanto, o Grêmio só realizará a chamada "troca de chaves" quando o terreno da Arena estiver desonerado - atualmente é garantia no pagamento do financiamento do BNDES.

Renda dos jogos
A renda dos jogos realizados na Arena vai para o caixa da Arena Porto-Alegrense. Mas parte deste valor é recebido pelo Grêmio através do quadro social - os sócios pagam direto ao clube. Para acomodar os associados nas partidas, o Grêmio paga R$ 1,5 milhão mensal à gestora do estádio.

Custos de manutenção
O custo médio para abrir os portões da Arena é de R$ 180 mil por jogo - varia conforme o tamanho da partida e pessoal envolvido na operação. Como o processo é gerido pela Arena Porto-Alegrense, o Grêmio não tem gastos com a manutenção do estádio.

Estacionamento e espaços VIP
São explorados exclusivamente pela Arena Porto-Alegrense. A gestora do estádio gera receita com a venda de vagas para o estacionamento, sejam fixas ou rotativas, e também com a comercialização de áreas VIP, como camarotes e cadeiras gold. O Grêmio não lucra com estes espaços.

Financiamento para construção
Foi tomado pela OAS junto ao BNDES pelos bancos repassadores Santander, Banrisul, Banco do Brasil e Bradesco no valor de R$ 170 milhões. As parcelas são pagas mensalmente pela Arena Porto-Alegrense. 

Obras no entorno da Arena podem ser assumidas por parceiro da OAS: Empresa Karagounis fará proposta ao MP para solucionar o problema


O imbróglio que envolve as obras viárias no entorno da Arena do Grêmio pode ter solução em breve. A obrigação assumida pela OAS S.A. em Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público, que era de executar melhorias na região, como a duplicação da Avenida AJ Renner, pode ser repassada para a empresa Karagounis, uma parceira da construtora.

Responsável pela construção e comercialização do empreendimento Liberdade, que fica ao lado da Arena, a Karagounis é controlada por um fundo de investimentos imobiliários ligado à Caixa (detém 65% de participação) e pela OAS Empreendimentos (outra empresa do grupo, que detém 35%). Por conta da decisão judicial que proíbe que a prefeitura conceda novos habite-se às torres do condomínio, a Karagounis prepara uma proposta que deve ser apresentada ao MP ainda nesta semana para executar as obras necessárias na região.

A iniciativa também contempla as negociações entre Grêmio e OAS para a venda da Arena. Como a questão do entorno é um dos nós nas tratativas entre clube e construtora, a Karagounis aceitaria assumir as obras no Humaitá/Farrapos para destravar a questão. Assim, a empresa poderia tomar posse da área do Estádio Olímpico, que está em ruínas na Azenha, e, enfim, explorá-la comercialmente.

Com a entrada da Karagounis nas tratativas, a obrigação das obras do entorno da Arena deixaria de fazer parte da Recuperação Judicial da OAS S/A. A questão está subordinada ao processo que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Veja quais são as obras pendentes no entorno da Arena:


sexta-feira, 24 de março de 2017

quarta-feira, 15 de março de 2017

STJD atende CBF e abre processo contra Inter por falsificação


O STJD acatou e abriu inquérito contra o Internacional pela suposta falsificação de documentos utilizados no 'caso Victor Ramos'. O processo ainda não tem data para julgamento e está sendo relatado pelo auditor Mauro Marcelo. O clube, através de seu vice jurídico, considera a demanda uma represália. 

 O processo teve início em fevereiro. Depois do Internacional ter procurado a Corte Arbitral do Esporte (CAS) para tentar resolver o caso da inscrição irregular de Victor Ramos em um âmbito superior ao STJD e a CBF. Já que o tribunal brasileiro arquivou o processo. Por isso, Gustavo Juchem, vice jurídico do clube, vê com desconfiança o andamento do caso. 

Além disso, o clube gaúcho também contesta a nomeação de Mauro Marcelo como relator do processo. Ele foi indicado ao cargo no STJD pela CBF. E a entidade é parte interessada do julgamento sobre falsificação. "Alegamos a suspeição dele, não foi acolhido até agora", lamentou o dirigente do Inter. 

O processo está em fase inicial. Neste momento o relator está ouvindo partes e unindo argumentos para dar andamento ao caso. E o Colorado não tem gostado da forma que as coisas estão ocorrendo. 

 "Nos incomoda a forma com que isso vem sendo tratado. Até pela desigualdade. O Inter não tem acesso a nada, e Vitória e os demais interessados tem. Mas temos tranquilidade porque temos a lei e a verdade dos fatos do nosso lado", finalizou Juchem. 

Caso Victor Ramos

As datas previstas hoje estão entre dia 27 deste mês - quando acaba o prazo de explicações da CBF - e o fim de abril. Internacional, CBF, STJD e Vitória darão suas versões para o caso, que será julgado por três árbitros, um italiano, um israelense e um português. 

O Internacional considera a inscrição do atleta Victor Ramos, que atuou no Vitória em 2016, irregular por ela ter ocorrido fora do período de transferências internacionais e o atleta estar ligado ao Monterrey, do México. Sob a ótica do Vitória e da CBF, a negociação não configura uma transferência internacional pois o atleta esteve emprestado ao Palmeiras e foi repassado ao Vitória sem que sua documentação retornasse ao país do clube de origem. 

O documento original tinha 22 times, mas parece que dois sumiram na conversão do PDF.


"Pior momento da minha vida", diz Jô sobre passagem pelo Inter

"Eu realmente me perdi quando voltei ao Brasil, na passagem pelo Internacional. As coisas não andavam bem fora de campo, brigava muito com minha esposa... Ali foi o pior momento da minha vida pessoal e da minha carreira profissional", contou Jô.

 Após passagens por CSKA, Manchester City, Everton e Galatasaray, Jô voltou ao futebol brasileiro em 2011 para defender as cores do Internacional, onde teve passagem apagada. Depois, conseguiu se reerguer, sendo campeão da Copa Libertadores pelo Atlético-MG e sendo convocado por Felipão para a disputa da Copa do Mundo de 2014, mas o problema não acabou ali.

Perguntado por Caio Ribeiro qual teria sido o momento em que ele percebeu que "estava no fundo do poço", Jô contou que foi justamente após o Mundial. "Depois da Copa do Mundo. Já tinha uma história no Atlético-MG, mas as coisas não aconteciam. Um atacante não pode ficar um ano sem fazer gol. Foi quando eu parei para pensar e vi que a vida pessoal não estava andando de uma maneira correta, e que isso estava atrapalhando", acrescentou.

Grêmio vai recrutar e pagar cachê a músicos após romper com organizada


O Grêmio vai recrutar músicos para montar uma banda com a missão de embalar a Arena durante seus jogos. A decisão de procurar instrumentistas foi tomada após novos incidentes envolvendo a torcida organizada 'Geral do Grêmio', na final da Copa do Brasil do ano passado. O plano do Tricolor é bancar cachê simbólico e ingresso para até sete executantes.

A nova banda deverá ficar acima da arquibancada norte, no chamado mezanino.

A arquibancada norte, aliás, foi adaptada durante a construção da Arena justamente para abrigar as organizadas e torcedores adeptos do hábito de assistir aos jogos em pé. Também foi ali que houve registro de incidentes de desordem.

Por conta de uma punição do Juizado do Torcedor, órgão ligado ao Ministério Público, o Grêmio rompeu com a Geral. Antes, o clube havia reconhecido a banda da torcida como a 'banda do Grêmio'. O entendimento da diretoria é que os incidentes expuseram o clube a sanções e essa atitude motivou o fim do acordo.

A nova banda será formada a partir de um processo de seleção com músicos locais, de cidades da região metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e litoral. O Grêmio ainda ajusta detalhes da manutenção de instrumentos, mas pretende assumir a responsabilidade e manter o grupo sob fiscalização para evitar conflitos.

O cachê simbólico deve ficar na faixa de R$ 50 por jogo, além do ingresso individual para a partida.
A nova banda será formada a partir de um processo de seleção com músicos locais, de cidades da região metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e litoral. O Grêmio ainda ajusta detalhes da manutenção de instrumentos, mas pretende assumir a responsabilidade e manter o grupo sob fiscalização para evitar conflitos.

O cachê simbólico deve ficar na faixa de R$ 50 por jogo, além do ingresso individual para a partida.

O Grêmio volta a jogar na Arena no domingo (19), contra o Veranópolis, pela oitava rodada do Gauchão. A estreia em casa no grupo 8 da Copa Libertadores será diante do Deportes Iquique-CHI, em 11 de abril. Até lá, a diretoria pretende já ter montada a nova banda.

FGTS

Quem for sacar o FGTS, é recomendado que vá com a camisa do Inter : cai na hora.

Grêmio perde joia da base para Barça e promete ir à Fifa contra aliciamento


Considerado uma das principais joias da base do Grêmio desde os nove anos de idade, Emanuel Ferreira, o Manu, deixou o clube. Há pouco menos de um mês, o menino hoje com 10 anos - faz 11 no início do próximo mês - recebeu convite para realizar treinos com o Barcelona e não voltou mais. O Tricolor considera o caso aliciamento e promete ingressar na Fifa contra os espanhóis. O Barça, em posição oficial ao jornal As, da Espanha, afirmou que o garoto não foi contratado e só esteve para avaliação a pedido de um empresário, mas que não interessa ao clube. 

Manu não se reapresentou no CT do Cristal, local onde a Escola do Grêmio realiza seu trabalho com as crianças. Nos últimos dias, seu pai, que ganhou um emprego de segurança do clube, também pediu demissão. Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, José Raimundo Ferreira não retornou os contatos. 

Segundo o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, Manu vestirá as cores do Barcelona. Estará por dois anos em uma escolinha ligado ao clube e depois passará a treinar nas canteras, como são chamadas as categorias de base do time de Messi, Neymar e Suárez. 

– Ele tem relação federativa com o Grêmio, mas foi aliciado pelo Barcelona. Levaram ele para Barcelona e ele não voltou. O pai se demitiu aqui. O Barcelona já fez isso outras vezes e já foi punido. Ele vai ficar dois anos em uma escolinha e depois se vincula ao clube – explicou o diretor jurídico Nestor Hein.

Manu esteve nas dependências do Barcelona em fevereiro. Nas redes sociais, compartilhou diversas fotos vestindo o fardamento do clube catalão. Uma delas, após a classificação épica sobre o PSG, pela Liga dos Campeões, quando os espanhóis aplicaram 6 a 1 nos franceses e reverteram a derrota por 4 a 0 no primeiro jogo. 
Desde fevereiro, integrantes da Escola de Futebol, como o coordenador William Mikhailenko, negavam a saída do jovem. Agora, porém, o Grêmio admite ter perdido sua joia. O clube acredita que o garoto se deslumbrou ao conhecer e tirar fotos com os craques do trio MSN.  

No Tricolor, há o entendimento que houve aliciamento por parte dos catalães. O clube angaria documentos e promete medida na Fifa entre quinta e sexta-feira. O Barça nega. Segundo o jornal espanhol As, o posicionamento oficial do clube catalão disse que o menino não foi contratado e nem há a intenção de contratá-lo. Segundo a fonte ouvida pelo diário, Manu teria feito um "par de treinos" no clube com garotos de sua idade e "nada mais" para uma avaliação, a pedido de seu agente. 

Antes de um jogo do Gauchão, o garoto esteve no gramado da Arena, fez embaixadinhas e bateu bola com outras pessoas. Encantou e chamou atenção pela qualidade técnica. 
Natural da cidade de Rosário, no Maranhão, o menino foi aprovado em 20 minutos de teste feito no Grêmio em 2014 e recebeu convite para ficar. Ele disse ter escolhido vestir as cores do clube, já que tinha opções como São Paulo e Atlético-MG. 

Na entrevista, o meia falou sobre uma de suas inspirações, o meia Douglas, e também deixou claro, já naquele momento, que tinha o sonho de jogar na Europa. Internamente, os dirigentes da base gremista sempre teceram muitos elogios à qualidade técnica e de drible do garoto, canhoto e bem superior aos companheiros de categoria. 

DETRAN atualiza as placas nas estradas


segunda-feira, 13 de março de 2017